FMI alerta ao G20 sobre riscos de recuperação global "descarrilhar"
Washington, 24 fev (EFE).- O FMI alertou nesta quarta-feira em comunicado prévio à cúpula ministerial do G20 de Xangai, na China, sobre os riscos de que "a recuperação descarrilhe" devido à "alta vulnerabilidade" da economia global, e exigiu um plano coordenado de estímulo.
"Existem mais riscos de que a recuperação descarrilhe, em um momento em que a economia global é altamente vulnerável a choques adversos", ressaltou o Fundo Monetário Internacional (FMI) no comunicado divulgado para os presentes à reunião do G20 (grupo de países avançados e emergentes) neste fim de semana na China.
A organização apontou que a atividade econômica em economias avançadas como Estados Unidos, zona do euro e Japão se "suavizou" no último trimestre de 2015 e no começo de 2016, enquanto o arrefecimento chinês segue "o curso previsto" e a recessão no Brasil parece ser "mais profunda e prolongada do que o previsto".
Por isso, pediu às autoridades do G20 a elaboração de "um plano para coordenar o apoio à demanda usando o espaço fiscal disponível para impulsionar o investimento público", ao citar países com capacidade adicional como a Alemanha.
"A economia global precisa de ações multilaterais valentes para estimular o crescimento e conter o risco", afirmou a nota.
As perspectivas mundiais pioraram devido às tensões nas condições financeiras, o impacto da forte freada da China nas economias emergentes, a queda dos preços das matérias-primas e a persistente fraqueza na Europa e no Japão.
Em suas previsões de janeiro, o FMI já rebaixou em dois décimos as previsões de crescimento global para 3,4% em 2016, mas os analistas consideram que os últimos acontecimentos podem levar a um novo rebaixamento nos cálculos que divulgará em sua reunião em abril.
"Existem mais riscos de que a recuperação descarrilhe, em um momento em que a economia global é altamente vulnerável a choques adversos", ressaltou o Fundo Monetário Internacional (FMI) no comunicado divulgado para os presentes à reunião do G20 (grupo de países avançados e emergentes) neste fim de semana na China.
A organização apontou que a atividade econômica em economias avançadas como Estados Unidos, zona do euro e Japão se "suavizou" no último trimestre de 2015 e no começo de 2016, enquanto o arrefecimento chinês segue "o curso previsto" e a recessão no Brasil parece ser "mais profunda e prolongada do que o previsto".
Por isso, pediu às autoridades do G20 a elaboração de "um plano para coordenar o apoio à demanda usando o espaço fiscal disponível para impulsionar o investimento público", ao citar países com capacidade adicional como a Alemanha.
"A economia global precisa de ações multilaterais valentes para estimular o crescimento e conter o risco", afirmou a nota.
As perspectivas mundiais pioraram devido às tensões nas condições financeiras, o impacto da forte freada da China nas economias emergentes, a queda dos preços das matérias-primas e a persistente fraqueza na Europa e no Japão.
Em suas previsões de janeiro, o FMI já rebaixou em dois décimos as previsões de crescimento global para 3,4% em 2016, mas os analistas consideram que os últimos acontecimentos podem levar a um novo rebaixamento nos cálculos que divulgará em sua reunião em abril.
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