Federal Reserve pede cautela em ajuste monetário nos EUA por riscos globais
Washington, 29 mar (EFE).- A presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, afirmou nesta terça-feira que o ajuste montário nos EUA deve ocorrer de maneira "cautelosa" dado os crescentes riscos mundiais, especialmente o arrefecimento da China e a queda dos preços das matérias-primas.
"Considero apropriado que o comitê do Fed proceda de maneira cautelosa no ajuste monetário", afirmou Yellen em uma conferência no Clube Econômico de Nova York.
Em seu discurso, a presidente do Banco Central americano ressaltou que "as condições financeiras e econômicas são menos favoráveis agora do que na reunião de dezembro de 2015", quando foi decidido elevar as taxas de juros até a categoria atual de entre 0,25% e 0,50%.
Como uma das "preocupações", Yellen garantiu que "o ritmo de crescimento global é fortemente influenciado pela China".
"Há muita incerteza sobre o quão suave será a transição na China e o marco político a aplicar para prosseguir com as alterações financeiras que a possam acompanhar", indicou.
Além disso, a presidente apontou que a contínua queda dos preços das matérias-primas e do petróleo pode ter efeitos negativos sobre a despesa dos países exportadores e os investimentos do setor privado.
A próxima reunião do Fed está prevista para 15 e 16 de abril.
Os mercados, que no início de ano apostavam por quatro altas de taxas de juros nos EUA, consideram agora que como máximo ocorrerão duas antes do término de 2016.
"Considero apropriado que o comitê do Fed proceda de maneira cautelosa no ajuste monetário", afirmou Yellen em uma conferência no Clube Econômico de Nova York.
Em seu discurso, a presidente do Banco Central americano ressaltou que "as condições financeiras e econômicas são menos favoráveis agora do que na reunião de dezembro de 2015", quando foi decidido elevar as taxas de juros até a categoria atual de entre 0,25% e 0,50%.
Como uma das "preocupações", Yellen garantiu que "o ritmo de crescimento global é fortemente influenciado pela China".
"Há muita incerteza sobre o quão suave será a transição na China e o marco político a aplicar para prosseguir com as alterações financeiras que a possam acompanhar", indicou.
Além disso, a presidente apontou que a contínua queda dos preços das matérias-primas e do petróleo pode ter efeitos negativos sobre a despesa dos países exportadores e os investimentos do setor privado.
A próxima reunião do Fed está prevista para 15 e 16 de abril.
Os mercados, que no início de ano apostavam por quatro altas de taxas de juros nos EUA, consideram agora que como máximo ocorrerão duas antes do término de 2016.
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