Belo Horizonte é sede de 1º Centro de Engenharia do Google na América Latina
Isadora Camargo.
Belo Horizonte, 4 abr (EFE).- O Google inaugurou nesta segunda-feira em Belo Horizonte o primeiro centro de engenharia da empresa na América Latina, que será dedicado a pesquisa, desenvolvimento e controle estatístico das buscas dos usuários.
O centro conta com 110 jovens engenheiros de seis nacionalidades, com idades entre 25 e 30 anos. Os funcionários brasileiros são naturais de 12 diferentes estados.
Os jovens talentos são especializados em software de buscas para "organizar e facilitar" a interação do usuário com a plataforma, segundo o diretor de Engenharia do Google para a América Latina, Berthier Ribeiro-Neto.
"A expectativa a médio prazo é duplicar o tamanho (do centro) porque o Google tem uma confiança muito grande no capital humano brasileiro" e no potencial "de investimento em projetos críticos para os usuários no mundo todo", disse ele à Agência Efe.
A escolha da capital mineira como sede do centro se deve, de acordo com o diretor, ao fato de a cidade ter recebido em 2005 o primeiro escritório do Google no país e por ter o suporte de profissionais do chamado São Pedro Valley (em alusão ao Vale do Silício, nos EUA), um conjunto de 200 startups que opera na região metropolitana, principalmente no bairro de São Pedro.
Neste novo centro será possível alterar os códigos de busca, permitindo que um a cada dez resultados oferecidos ao usuário chegue a ele por esse processo de modificação específica.
Na opinião de Ribeiro-Neto, a expansão do Google em Belo Horizonte fortalece a imagem da cidade como o Vale do Silício brasileiro.
O presidente do Google Brasil, Fabio Coelho, afirmou que "o ecossistema digital ficou mais inclusivo e eficiente" com o centro, uma prova de que a crise econômica é "algo passageiro" e que as multinacionais ainda apostam em seus investimentos.
"Um investimento como este, em um momento como o de hoje, é uma aposta com a confiança de que vamos conseguir trazer profissionais de alto nível para projetos que impactem o mundo", ressaltou Coelho.
O Centro de Engenharia é um espaço anexo às instalações do Google Brasil na cidade, com 4,8 mil metros quadrados em quatro andares e respeitando o formato de "residência" de outros espaços da companhia no mundo, que levam em conta o paisagismo tecnológico, o design e a climatização.
Segundo o engenheiro Luiz André Barroso, com a abertura do centro de operações no Brasil fica provado "que nem todos os maiores cérebros do mundo estão em Mountain View", na Califórnia, onde está a central de operações da empresa.
Durante a fase experimental, o centro brasileiro forneceu 250 melhorias no sistema global de buscas, com profissionais focados no aperfeiçoamento da pesquisa em temas locais e de saúde.
"Hoje o sistema consegue associar o nome real (de um remédio ou doença) com seu nome mais simples, o que torna a busca mais útil e fácil. Isso está sendo reprogramado para a América Latina em Belo Horizonte", contou Bruno Pôssas, engenheiro responsável pelas buscas locais.
A biblioteca de dados do Google possui atualmente 60 trilhões de páginas da web que os engenheiros no centro brasileiro já revisaram e catalogaram.
Belo Horizonte, 4 abr (EFE).- O Google inaugurou nesta segunda-feira em Belo Horizonte o primeiro centro de engenharia da empresa na América Latina, que será dedicado a pesquisa, desenvolvimento e controle estatístico das buscas dos usuários.
O centro conta com 110 jovens engenheiros de seis nacionalidades, com idades entre 25 e 30 anos. Os funcionários brasileiros são naturais de 12 diferentes estados.
Os jovens talentos são especializados em software de buscas para "organizar e facilitar" a interação do usuário com a plataforma, segundo o diretor de Engenharia do Google para a América Latina, Berthier Ribeiro-Neto.
"A expectativa a médio prazo é duplicar o tamanho (do centro) porque o Google tem uma confiança muito grande no capital humano brasileiro" e no potencial "de investimento em projetos críticos para os usuários no mundo todo", disse ele à Agência Efe.
A escolha da capital mineira como sede do centro se deve, de acordo com o diretor, ao fato de a cidade ter recebido em 2005 o primeiro escritório do Google no país e por ter o suporte de profissionais do chamado São Pedro Valley (em alusão ao Vale do Silício, nos EUA), um conjunto de 200 startups que opera na região metropolitana, principalmente no bairro de São Pedro.
Neste novo centro será possível alterar os códigos de busca, permitindo que um a cada dez resultados oferecidos ao usuário chegue a ele por esse processo de modificação específica.
Na opinião de Ribeiro-Neto, a expansão do Google em Belo Horizonte fortalece a imagem da cidade como o Vale do Silício brasileiro.
O presidente do Google Brasil, Fabio Coelho, afirmou que "o ecossistema digital ficou mais inclusivo e eficiente" com o centro, uma prova de que a crise econômica é "algo passageiro" e que as multinacionais ainda apostam em seus investimentos.
"Um investimento como este, em um momento como o de hoje, é uma aposta com a confiança de que vamos conseguir trazer profissionais de alto nível para projetos que impactem o mundo", ressaltou Coelho.
O Centro de Engenharia é um espaço anexo às instalações do Google Brasil na cidade, com 4,8 mil metros quadrados em quatro andares e respeitando o formato de "residência" de outros espaços da companhia no mundo, que levam em conta o paisagismo tecnológico, o design e a climatização.
Segundo o engenheiro Luiz André Barroso, com a abertura do centro de operações no Brasil fica provado "que nem todos os maiores cérebros do mundo estão em Mountain View", na Califórnia, onde está a central de operações da empresa.
Durante a fase experimental, o centro brasileiro forneceu 250 melhorias no sistema global de buscas, com profissionais focados no aperfeiçoamento da pesquisa em temas locais e de saúde.
"Hoje o sistema consegue associar o nome real (de um remédio ou doença) com seu nome mais simples, o que torna a busca mais útil e fácil. Isso está sendo reprogramado para a América Latina em Belo Horizonte", contou Bruno Pôssas, engenheiro responsável pelas buscas locais.
A biblioteca de dados do Google possui atualmente 60 trilhões de páginas da web que os engenheiros no centro brasileiro já revisaram e catalogaram.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.