Uso de drones obriga mudança na forma de ver pragas, diz especialista
Roma, 7 abr (EFE).- A utilização de drones está obrigando os agricultores a mudar a forma de ver como as pragas afetam seus cultivos antes de tomar decisões, disse o professor da Universidade do Kansas Brian McCornack, nesta quinta-feira.
O especialista destacou que esses aparatos permitem tanto voar acima das colheitas quanto obter amostras delas, mais do que o ser humano é capaz de fazer por si só.
Ele expôs à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), com sede em Roma, casos de pragas que, por exemplo, a primeira vista não podem ser detectadas, apesar de "seguir um padrão". Uma estratégia que está sendo usada é a de colocar drones a mais de 100 metros de altura ou rente ao solo para fazer fotografias e inclusive obter amostras, com o objetivo de conhecer o impacto das pragas mais a fundo.
Esses dados são analisados e ajudam a identificar as doenças das plantas e a intervir nos campos infestados, uma situação que agricultores do mundo todo enfrentam diariamente, segundo o especialista americano.
Ele lembrou que antes de operar é preciso obter uma série de autorizações, certificados e licenças, limitações que se somam aos custos desses equipamentos. No entanto, segundo ele, a tecnologia barateou muito nos últimos anos.
O especialista incentivou as pessoas a questionarem constantemente se esses investimentos são úteis para medir os danos nos cultivos e qual é seu potencial para proteger a vegetação.
"O desafio é como processar a informação para que tenha significado", sustentou, ao mesmo tempo em que chamou a melhorar a eficiência, a precisão e a quantidade de insumos agrícolas através da tecnologia.
Especialistas de 182 países, de organizações internacionais e do setor privado se encontram esta semana na FAO para analisar a importância da saúde vegetal para a segurança alimentar.
Segundo a FAO, de 20% a 40% dos rendimentos das colheitas mundiais é reduzido anualmente pelos danos causados pelas pragas e doenças das plantas.
O especialista destacou que esses aparatos permitem tanto voar acima das colheitas quanto obter amostras delas, mais do que o ser humano é capaz de fazer por si só.
Ele expôs à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), com sede em Roma, casos de pragas que, por exemplo, a primeira vista não podem ser detectadas, apesar de "seguir um padrão". Uma estratégia que está sendo usada é a de colocar drones a mais de 100 metros de altura ou rente ao solo para fazer fotografias e inclusive obter amostras, com o objetivo de conhecer o impacto das pragas mais a fundo.
Esses dados são analisados e ajudam a identificar as doenças das plantas e a intervir nos campos infestados, uma situação que agricultores do mundo todo enfrentam diariamente, segundo o especialista americano.
Ele lembrou que antes de operar é preciso obter uma série de autorizações, certificados e licenças, limitações que se somam aos custos desses equipamentos. No entanto, segundo ele, a tecnologia barateou muito nos últimos anos.
O especialista incentivou as pessoas a questionarem constantemente se esses investimentos são úteis para medir os danos nos cultivos e qual é seu potencial para proteger a vegetação.
"O desafio é como processar a informação para que tenha significado", sustentou, ao mesmo tempo em que chamou a melhorar a eficiência, a precisão e a quantidade de insumos agrícolas através da tecnologia.
Especialistas de 182 países, de organizações internacionais e do setor privado se encontram esta semana na FAO para analisar a importância da saúde vegetal para a segurança alimentar.
Segundo a FAO, de 20% a 40% dos rendimentos das colheitas mundiais é reduzido anualmente pelos danos causados pelas pragas e doenças das plantas.
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