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Itaú apresenta lucro 9,57% menor no primeiro trimestre de 2016

03/05/2016 10h51

São Paulo, 3 mai (EFE).- O Itaú Unibanco apresentou nesta terça-feira lucro líquido de R$ 5,184 bilhões no primeiro trimestre de 2016, valor 9,57% inferior ao registrado no mesmo período do ano anterior.

O lucro do banco durante o primeiro trimestre foi 9,02% menor que os dos três meses anteriores, quando alcançou R$ 5,698 bilhões de reais.

Já o lucro recorrente chegou a R$ 5,235 bilhões, ou seja, 9,9% abaixo do obtido durante o primeiro trimestre de 2015 e 9,3% inferior ao dos últimos três meses do ano passado.

O banco registrou uma margem financeira gerencial de R$ 16,557 bilhões, por isso o número foi 3,7% superior ao do primeiro trimestre de 2015, mas 1,2% menor que o registrado nos três meses precedentes.

Quanto à carteira de crédito, março fechou com R$ 517,484 bilhões, o que representa 4,7% e 5,5% menos que os primeiro e quarto trimestres de 2015, respectivamente.

O patrimônio líquido, por sua parte, se situou em R$ 106,647 bilhões e se manteve praticamente estável frente aos três meses anteriores, embora tenha aumentado 9,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

O índice de inadimplência do Itaú, com operações vencidas por mais de 90 dias, terminou em 3,9%, o que significa um aumento desta taxa contra 3% e 3,5% do primeiro e quarto trimestres de 2015.

Para o primeiro resultado de 2016, a entidade destacou a operação de fusão da filial chilena com o CorpBanca, com a qual passa a controlar o banco resultante Itaú CorpBanca, graças a uma participação de 33,58% de seu capital social. Uma união que foi iniciada em 2014, mas que só foi concluída no dia 1º de abril.

Apesar da crise econômica no Brasil, o Itaú terminou o ano de 2015 ampliando em 14,5% o lucro líquido, R$ 23,36 bilhões.

O Bradesco também terminou o primeiro trimestre de 2016 com uma queda no lucro, R$ 4,121 bilhões, 2,9% a menos que no mesmo período do anterior.

O Santander Brasil, por outro lado, registrou um lucro líquido de R$ 1,66 bilhão, que representam um avanço de 1,7% em comparação ao período janeiro-março de 2015.