Economista-chefe do Itaú Unibanco é o novo presidente do Banco Central
Brasília, 17 mai (EFE).- O economista Ilan Goldfajn será o novo presidente do Banco Central, anunciou nesta terça-feira o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o homem forte da área econômica do governo do presidente interino Michel Temer.
Goldfajn, de 50 anos, era até então economista-chefe do Itaú Unibanco, mas conhece o Banco Central, já que atuou como diretor de Política Econômica da instituição entre 2000 e 2003.
O novo presidente do Banco Central foi um crítico permanente da política de juros elevados aplicada nos últimos anos para controlar a inflação, que, mesmo assim, disparou no ano passado, chegando a atingir 10,67%.
No entanto, Goldfajn afirmou que para reduzir as taxas de juros, que hoje estão em 14,25% ao ano, é preciso consolidar uma severa política contra a inflação, que deve passar por um maior controle do gasto público, uma das prioridades do governo interino de Temer.
A nomeação de Goldfajn, respeitado no Brasil e no exterior, deve ser confirmada pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Os integrantes da comissão, porém, já anteciparam a disposição de apoiar a escolha do presidente interino.
Meirelles explicou que, por decisão de Temer, o presidente do Banco Central deixará de ter o status de ministro. Além disso, o afirmou que o governo enviará ao Congresso uma proposta para formalizar a "autonomia" do Banco Central, apesar de ter esclarecido que isso se traduzirá em uma "independência" da instituição.
Segundo o ministro da Fazenda, que dirigiu o Banco Central entre 2003 e 2011, essa autonomia será "oficializada", passando a ser "constitucional" e não mais "verbal", como atualmente.
Meirelles também anunciou que o economista Marcelo Caetano, atualmente no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), assumirá a Secretaria da Previdência, área em que o governo interino de Temer planeja uma profunda reforma.
O ministro da Fazenda divulgou também outros dois nomes de sua equipe econômica. O ex-diretor do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, será secretário de Política Econômica. Já o também economista do Ipea Mansueto de Almeida assume a Secretaria de Acompanhamento Econômico.
Goldfajn, de 50 anos, era até então economista-chefe do Itaú Unibanco, mas conhece o Banco Central, já que atuou como diretor de Política Econômica da instituição entre 2000 e 2003.
O novo presidente do Banco Central foi um crítico permanente da política de juros elevados aplicada nos últimos anos para controlar a inflação, que, mesmo assim, disparou no ano passado, chegando a atingir 10,67%.
No entanto, Goldfajn afirmou que para reduzir as taxas de juros, que hoje estão em 14,25% ao ano, é preciso consolidar uma severa política contra a inflação, que deve passar por um maior controle do gasto público, uma das prioridades do governo interino de Temer.
A nomeação de Goldfajn, respeitado no Brasil e no exterior, deve ser confirmada pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Os integrantes da comissão, porém, já anteciparam a disposição de apoiar a escolha do presidente interino.
Meirelles explicou que, por decisão de Temer, o presidente do Banco Central deixará de ter o status de ministro. Além disso, o afirmou que o governo enviará ao Congresso uma proposta para formalizar a "autonomia" do Banco Central, apesar de ter esclarecido que isso se traduzirá em uma "independência" da instituição.
Segundo o ministro da Fazenda, que dirigiu o Banco Central entre 2003 e 2011, essa autonomia será "oficializada", passando a ser "constitucional" e não mais "verbal", como atualmente.
Meirelles também anunciou que o economista Marcelo Caetano, atualmente no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), assumirá a Secretaria da Previdência, área em que o governo interino de Temer planeja uma profunda reforma.
O ministro da Fazenda divulgou também outros dois nomes de sua equipe econômica. O ex-diretor do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, será secretário de Política Econômica. Já o também economista do Ipea Mansueto de Almeida assume a Secretaria de Acompanhamento Econômico.
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