Bloqueios de indústrias e infraestruturas na França se multiplicam
Paris, 26 mai (EFE).- Os bloqueios de indústrias, em particular refinarias e usinas nucleares, e em infraestruturas de transporte, como pontes, linhas férreas e estradas, se multiplicaram nesta quinta-feira na França por ocasião dos protestos contra a reforma trabalhista.
A Confederação Geral do Trabalho (CGT) disse que a greve, que foi votada majoritariamente nas 19 usinas nucleares do país (que geram mais de 75% da eletricidade) não ia representar o desligamento dos 58 reatores, mas sim uma baixa de carga, que esta manhã era de 5.000 megawatts.
Arnaud Pacot, delegado da CGT na central de Nogent sur Seine, a cem quilômetros de Paris, declarou à "BFM TV", que lá concretamente a produção tinha sido reduzida em 350 megawatts.
O acesso a muitos depósitos de combustível continuavam fechados por piquetes de grevistas - apesar do desbloqueio de 11 deles pelas forças da ordem nos últimos dias -, e seis das oito refinarias do país estavam total ou parcialmente paradas, explicou a União Francesa de Indústrias Petrolíferas.
Os piquetes também atuaram fechando ou filtrando a passagem em outros centros industriais, como a região portuária de Brest, unidade de fabricação de submarinos nucleares do grupo DCNS em Cherburgo.
O ponto culminante deste oitavo dia de protestos contra o projeto de lei da ministra do Trabalho, Myriam el Khomri, são as manifestações organizadas por todo o país. Na desta tarde em Paris estará o líder dos protestos, o secretário-geral da CGT, Philippe Martínez.
O ponto mais criticado pelos sindicatos que se opõem ao projeto de lei é o artigo 2, que modifica a legislação trabalhista para favorecer acordos negociados nas empresas sobre os convênios coletivos.
O primeiro-ministro, Manuel Valls, afirmou que "a filosofia" do projeto de lei, e em particular a desse artigo "não será tocado", apesar das vozes que desde ontem no Partido Socialista e em seu próprio governo que falam em fazer modificações.
A Confederação Geral do Trabalho (CGT) disse que a greve, que foi votada majoritariamente nas 19 usinas nucleares do país (que geram mais de 75% da eletricidade) não ia representar o desligamento dos 58 reatores, mas sim uma baixa de carga, que esta manhã era de 5.000 megawatts.
Arnaud Pacot, delegado da CGT na central de Nogent sur Seine, a cem quilômetros de Paris, declarou à "BFM TV", que lá concretamente a produção tinha sido reduzida em 350 megawatts.
O acesso a muitos depósitos de combustível continuavam fechados por piquetes de grevistas - apesar do desbloqueio de 11 deles pelas forças da ordem nos últimos dias -, e seis das oito refinarias do país estavam total ou parcialmente paradas, explicou a União Francesa de Indústrias Petrolíferas.
Os piquetes também atuaram fechando ou filtrando a passagem em outros centros industriais, como a região portuária de Brest, unidade de fabricação de submarinos nucleares do grupo DCNS em Cherburgo.
O ponto culminante deste oitavo dia de protestos contra o projeto de lei da ministra do Trabalho, Myriam el Khomri, são as manifestações organizadas por todo o país. Na desta tarde em Paris estará o líder dos protestos, o secretário-geral da CGT, Philippe Martínez.
O ponto mais criticado pelos sindicatos que se opõem ao projeto de lei é o artigo 2, que modifica a legislação trabalhista para favorecer acordos negociados nas empresas sobre os convênios coletivos.
O primeiro-ministro, Manuel Valls, afirmou que "a filosofia" do projeto de lei, e em particular a desse artigo "não será tocado", apesar das vozes que desde ontem no Partido Socialista e em seu próprio governo que falam em fazer modificações.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.