França espera "acordo ambicioso" na negociação União Europeia e Mercosul
Paris, 3 jun (EFE).- O ministro de Economia da França, Emmanuel Macron, disse nesta sexta-feira que espera que as negociações entre a União Europeia (UE) e o Mercosul resultem em um acordo de livre-comércio "ambicioso" e que atenda aos "interesses mútuos".
As declarações foram dadas pelo ministro na abertura do Fórum Econômico Internacional da América Latina e do Caribe, organizado pelo governo da França em Paris, que conta com a presença de vários ministros, representantes de organizações regionais e do presidente do Paraguai, Horacio Cortes.
Macron, que evitou falar sobre prazos, disse que a cooperação entre América Latina e Europa é uma forma de combater o risco de estagnação enfrentado particularmente pelo Velho Continente. Por isso, ressaltou a importância do acordo que, segundo ele, pode se reforçado em quatro setores: infraestruturas, saúde, economia colaborativa e inovação.
O ministro francês, que afirmou que a luta contra a desigualdade é outro dos desafios comuns da Europa e da América Latina, ao lado do crescimento econômico, reiterou que os ajustes de gastos devem preservar as políticas sociais.
Para resolver esses desafios, Macron considerou que há três soluções possíveis: promover reformas, inovar e favorecer as cooperações em escala internacional.
O relançamento das negociações entre UE e Mercosul foi um assunto abordado por quase todos os palestrantes do fórum, como Cartes, que também irá discutir o tema durante um encontro à tarde com o presidente da França, François Hollande.
O ministro da Fazenda do Paraguai, Santiago Peña, não quis revelar qual será o tom da conversa ao ser perguntado pela Agência Efe. No entanto, afirmou que seu país e o Mercosul estão prontos para chegar a um acordo com a UE.
Peña afirmou que "nenhum país" tem tanto interesse como o Paraguai em dar sequência às negociações. "Somos uma economia pequena, mas aberta ao mundo. Entendemos que quantos mais acordos de livre-comércio tenhamos, mais benéfico será para o país".
"No entanto, também entendo que a Europa tem sua própria dinâmica. Esperemos que possam resolvê-lo o mais rápido possível", completou o ministro da Fazenda paraguaio.
O ministro de Finanças da Argentina, Alfonso Prat-Gay, também citou a troca de ofertas entre Mercosul e UE, que deve abrir caminho para uma rodada de diálogo a partir de setembro.
"Acreditamos que estamos rumo a um acordo comercial", comentou Prat-Gay.
As declarações foram dadas pelo ministro na abertura do Fórum Econômico Internacional da América Latina e do Caribe, organizado pelo governo da França em Paris, que conta com a presença de vários ministros, representantes de organizações regionais e do presidente do Paraguai, Horacio Cortes.
Macron, que evitou falar sobre prazos, disse que a cooperação entre América Latina e Europa é uma forma de combater o risco de estagnação enfrentado particularmente pelo Velho Continente. Por isso, ressaltou a importância do acordo que, segundo ele, pode se reforçado em quatro setores: infraestruturas, saúde, economia colaborativa e inovação.
O ministro francês, que afirmou que a luta contra a desigualdade é outro dos desafios comuns da Europa e da América Latina, ao lado do crescimento econômico, reiterou que os ajustes de gastos devem preservar as políticas sociais.
Para resolver esses desafios, Macron considerou que há três soluções possíveis: promover reformas, inovar e favorecer as cooperações em escala internacional.
O relançamento das negociações entre UE e Mercosul foi um assunto abordado por quase todos os palestrantes do fórum, como Cartes, que também irá discutir o tema durante um encontro à tarde com o presidente da França, François Hollande.
O ministro da Fazenda do Paraguai, Santiago Peña, não quis revelar qual será o tom da conversa ao ser perguntado pela Agência Efe. No entanto, afirmou que seu país e o Mercosul estão prontos para chegar a um acordo com a UE.
Peña afirmou que "nenhum país" tem tanto interesse como o Paraguai em dar sequência às negociações. "Somos uma economia pequena, mas aberta ao mundo. Entendemos que quantos mais acordos de livre-comércio tenhamos, mais benéfico será para o país".
"No entanto, também entendo que a Europa tem sua própria dinâmica. Esperemos que possam resolvê-lo o mais rápido possível", completou o ministro da Fazenda paraguaio.
O ministro de Finanças da Argentina, Alfonso Prat-Gay, também citou a troca de ofertas entre Mercosul e UE, que deve abrir caminho para uma rodada de diálogo a partir de setembro.
"Acreditamos que estamos rumo a um acordo comercial", comentou Prat-Gay.
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