FMI prevê queda no PIB e aumento da inflação se Reino Unido sair da UE
Washington, 17 jun (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) projetou nesta sexta-feira que o PIB do Reino Unido diminuiria entre 1 e 3,7 pontos percentuais em 2017 como consequência do Brexit, a eventual saída da União Europeia (UE); e a inflação aumentaria para entre 2,6% e 4% no próximo ano.
Sem mudanças, o Fundo prevê um crescimento estimado de 2,2% para 2017, e calcula dois possíveis cenários: de impacto limitado (que prevê uma saída suave e um acordo similar ao da Noruega com a UE) e de impacto adverso (ruptura total com a UE e descumprimento da legislação da Organização Mundial do Comércio).
Para 2018, a subtração no crescimento seria de 1,3% no limitado e de 5,2% no adverso, afirmou o Fundo em sua análise anual da economia britânica.
A inflação, por sua parte, se duplicaria em 2017 no cenário mais desfavorável do atual 1,9% projetado até 4%; e em menor medida no limitado, até 2,6%.
Além disso, os técnicos do Fundo calculam uma desvalorização da libra esterlina de 5% e 15%, segundo o cenário, o que "representaria um desafio" sobre a política monetária do Banco da Inglaterra.
Sobre os sócios europeus, os mais afetados seriam Malta, Irlanda, Chipre, Holanda e Bélgica, por sua maior vinculação comercial e financeira, destacou o organismo dirigido por Christine Lagarde.
Na UE, a saída do Reino Unido provocaria uma redução de entre 0,2 e 0,5 pontos percentuais; e, dado o peso importante da economia britânica, de entre 0 e 0,2 pontos percentuais no PIB mundial em 2018.
Precisamente hoje, em discurso em Viena, Lagarde afirmou que a economia do Reino Unido se beneficiou com a filiação à UE.
"Não só fez do Reino Unido uma economia mais rica, mas também o tornou um país mais diverso, mais excitante e mais criativo", acrescentou.
Os britânicos decidirão na próxima quinta-feira em referendo se continuam na UE ou optam por romper com o bloco europeu, e as últimas pesquisas dão uma ligeira vantagem ao Brexit.
Sem mudanças, o Fundo prevê um crescimento estimado de 2,2% para 2017, e calcula dois possíveis cenários: de impacto limitado (que prevê uma saída suave e um acordo similar ao da Noruega com a UE) e de impacto adverso (ruptura total com a UE e descumprimento da legislação da Organização Mundial do Comércio).
Para 2018, a subtração no crescimento seria de 1,3% no limitado e de 5,2% no adverso, afirmou o Fundo em sua análise anual da economia britânica.
A inflação, por sua parte, se duplicaria em 2017 no cenário mais desfavorável do atual 1,9% projetado até 4%; e em menor medida no limitado, até 2,6%.
Além disso, os técnicos do Fundo calculam uma desvalorização da libra esterlina de 5% e 15%, segundo o cenário, o que "representaria um desafio" sobre a política monetária do Banco da Inglaterra.
Sobre os sócios europeus, os mais afetados seriam Malta, Irlanda, Chipre, Holanda e Bélgica, por sua maior vinculação comercial e financeira, destacou o organismo dirigido por Christine Lagarde.
Na UE, a saída do Reino Unido provocaria uma redução de entre 0,2 e 0,5 pontos percentuais; e, dado o peso importante da economia britânica, de entre 0 e 0,2 pontos percentuais no PIB mundial em 2018.
Precisamente hoje, em discurso em Viena, Lagarde afirmou que a economia do Reino Unido se beneficiou com a filiação à UE.
"Não só fez do Reino Unido uma economia mais rica, mas também o tornou um país mais diverso, mais excitante e mais criativo", acrescentou.
Os britânicos decidirão na próxima quinta-feira em referendo se continuam na UE ou optam por romper com o bloco europeu, e as últimas pesquisas dão uma ligeira vantagem ao Brexit.
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