BIS diz que bancos centrais "estão preparados para tomar medidas" após Brexit
Frankfurt (Alemanha), 26 jun (EFE).- O diretor-geral do Banco de Compensações Internacionais (BIS, sigla em inglês), o espanhol Jaime Caruana, informou neste domingo que os bancos centrais "estão preparados para tomar as medidas necessárias para garantir o funcionamento dos mercados" após o "Brexit".
Caruana disse na Assembleia Geral Anual do BIS, realizada hoje na Basileia (Suíça), que o resultado do referendo no Reino Unido "gerou uma elevada volatilidade nos mercados financeiros".
"Os bancos centrais já comunicaram que estão seguindo a situação de perto e que estão preparados para tomar as medidas necessárias para garantir o funcionamento ordenado dos mercados", reiterou Caruana.
"No passado, os bancos centrais agiram com rapidez e agora estão dispostos a voltar a fazê-lo, e contam com as ferramentas necessárias para isso", acrescentou o diretor-geral do BIS.
Caruana previu que "é provável que se abra agora um período de incerteza e ajustes" porque "o Reino Unido está estreitamente integrado na economia mundial e abriga um dos centros financeiros mais importantes do mundo".
No entanto, o diretor-geral do BIS acrescentou que está convencido que, "com uma cooperação adequada em nível mundial", as incertezas poderão ser contidas e "que os ajustes serão feitos da maneira mais suave possível".
"O setor privado e os bancos centrais iniciaram amplos planos de contingência para limitar as perturbações nos mercados financeiros", lembrou Caruana.
O diretor-geral do BIS também considerou que o sistema financeiro é agora mais forte frente a essas alterações do mercado porque os bancos têm "colchões mais fortes de capital e de liquidez".
O BIS também apresentou o relatório anual para o exercício 2015/2016 no qual analisa a situação da economia e dos mercados financeiros no último ano.
Caruana enfatizou que o ajuste adicional pelo "Brexit" se soma agora ao reajuste "que vinha sendo produzido na economia mundial", um dos principais temas abordados no relatório anual este ano.
"A ideia principal é que, agora mais do que nunca, a política monetária deve estar apoiada pelas políticas prudencial, fiscal e estrutural", disse o ex-governador do Banco Central da Espanha.
Caruana disse na Assembleia Geral Anual do BIS, realizada hoje na Basileia (Suíça), que o resultado do referendo no Reino Unido "gerou uma elevada volatilidade nos mercados financeiros".
"Os bancos centrais já comunicaram que estão seguindo a situação de perto e que estão preparados para tomar as medidas necessárias para garantir o funcionamento ordenado dos mercados", reiterou Caruana.
"No passado, os bancos centrais agiram com rapidez e agora estão dispostos a voltar a fazê-lo, e contam com as ferramentas necessárias para isso", acrescentou o diretor-geral do BIS.
Caruana previu que "é provável que se abra agora um período de incerteza e ajustes" porque "o Reino Unido está estreitamente integrado na economia mundial e abriga um dos centros financeiros mais importantes do mundo".
No entanto, o diretor-geral do BIS acrescentou que está convencido que, "com uma cooperação adequada em nível mundial", as incertezas poderão ser contidas e "que os ajustes serão feitos da maneira mais suave possível".
"O setor privado e os bancos centrais iniciaram amplos planos de contingência para limitar as perturbações nos mercados financeiros", lembrou Caruana.
O diretor-geral do BIS também considerou que o sistema financeiro é agora mais forte frente a essas alterações do mercado porque os bancos têm "colchões mais fortes de capital e de liquidez".
O BIS também apresentou o relatório anual para o exercício 2015/2016 no qual analisa a situação da economia e dos mercados financeiros no último ano.
Caruana enfatizou que o ajuste adicional pelo "Brexit" se soma agora ao reajuste "que vinha sendo produzido na economia mundial", um dos principais temas abordados no relatório anual este ano.
"A ideia principal é que, agora mais do que nunca, a política monetária deve estar apoiada pelas políticas prudencial, fiscal e estrutural", disse o ex-governador do Banco Central da Espanha.
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