Sudão do Sul acumula inflação de 661,3% no último ano
Juba, 9 ago (EFE).- A inflação acumulada no Sudão do Sul entre julho de 2015 e o mês passado chegou a 661,3% com um grande aumento dos preços dos produtos básicos e uma desvalorização da moeda local, informaram nesta terça-feira as autoridades.
Segundo o relatório anual do governamental Departamento Central de Estatísticas, a inflação na capital do país, Juba, registrou 410,8%.
Os preços dos produtos de primeira necessidade aumentaram no ano passado cerca de 80%, devido ao retrocesso da libra sul-sudanesa contra o dólar, que se situa a uma mudança de sete libras.
O Banco Central do Sudão do Sul adotou em dezembro a decisão de liberar a cotação da moeda nacional frente ao dólar.
Esta medida foi assumida dada a diminuição na produção do petróleo sul-sudanês e à redução dos preços do petróleo nos mercados internacionais.
A situação econômica do Sudão do Sul se viu gravemente afetada pelo conflito que castiga o país desde o final de dezembro de 2013, depois que o presidente sul-sudanês, Salva Kiir, denunciou uma tentativa de golpe de Estado por parte de seu então vice-presidente, Riek Machar.
Embora ambos os grupos assinaram um acordo de paz em agosto de 2015, Machar ocupou brevemente a vice-presidência, já que depois que voltassem a ocorrer combates em Juba no mês passado se refugiou em paradeiro desconhecido.
Segundo o relatório anual do governamental Departamento Central de Estatísticas, a inflação na capital do país, Juba, registrou 410,8%.
Os preços dos produtos de primeira necessidade aumentaram no ano passado cerca de 80%, devido ao retrocesso da libra sul-sudanesa contra o dólar, que se situa a uma mudança de sete libras.
O Banco Central do Sudão do Sul adotou em dezembro a decisão de liberar a cotação da moeda nacional frente ao dólar.
Esta medida foi assumida dada a diminuição na produção do petróleo sul-sudanês e à redução dos preços do petróleo nos mercados internacionais.
A situação econômica do Sudão do Sul se viu gravemente afetada pelo conflito que castiga o país desde o final de dezembro de 2013, depois que o presidente sul-sudanês, Salva Kiir, denunciou uma tentativa de golpe de Estado por parte de seu então vice-presidente, Riek Machar.
Embora ambos os grupos assinaram um acordo de paz em agosto de 2015, Machar ocupou brevemente a vice-presidência, já que depois que voltassem a ocorrer combates em Juba no mês passado se refugiou em paradeiro desconhecido.
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