Omã detém jornalista e fecha jornal por criticar o judiciário
Cairo, 10 ago (EFE).- As forças de segurança de Omã detiveram um jornalista e fecharam o jornal no qual trabalha, o "Azamn", denunciou nesta quarta-feira o Centro do Golfo para os Direitos Humanos.
O repórter detido, Youssef al Hash, era redator-chefe interino em substituição de Ibrahim al Mamaari, atualmente preso.
O Ministério de Informação decidiu, além disso, proibir a publicação em papel do "Azamn" e o fechamento de seu site.
Estas medidas foram adotadas por causa da publicação de uma entrevista no periódico com o vice-presidente do Tribunal Supremo de Omã, Ali bin Saem al Nomani, intitulado "Os órgãos supremos atam as mãos da justiça".
Por causa deste artigo foram detidos entre o final de julho e começo de agosto Maamari e o repórter Zahe al Abri, que supervisionava a cobertura das notícias locais.
A ONG afirmou que não se é permitido o contato deles com suas famílias e advogados, e pediu a ONU,União Europeia (UE) e Estados Unidos, entre outros, que pressionem as autoridades omanenses para que libertem os jornalistas.
Segundo explicou Human Rights Watch (HRW) há poucos dias, esse artigo acusou o presidente da Corte Suprema de Omã de ter exercido pressão e sua influência para que rejeitasse uma apelação em um polêmico caso de herança, solapando desta forma a independência do judiciário.
"Os jornalistas que denunciam o abuso de poder por parte de funcionários não deveriam ser perseguidos penalmente nem enfrentar represálias", disse Joe Stork, subdiretor da seção do Oriente Médio da HRW.
A HRW afirmou em seu comunicado que vem documentando uma tendência repressiva da liberdade de expressão em Omã, assim como tentativas anteriores de perseguir e intimidar funcionários do "Azamn", incluindo o próprio Maamari.
O repórter detido, Youssef al Hash, era redator-chefe interino em substituição de Ibrahim al Mamaari, atualmente preso.
O Ministério de Informação decidiu, além disso, proibir a publicação em papel do "Azamn" e o fechamento de seu site.
Estas medidas foram adotadas por causa da publicação de uma entrevista no periódico com o vice-presidente do Tribunal Supremo de Omã, Ali bin Saem al Nomani, intitulado "Os órgãos supremos atam as mãos da justiça".
Por causa deste artigo foram detidos entre o final de julho e começo de agosto Maamari e o repórter Zahe al Abri, que supervisionava a cobertura das notícias locais.
A ONG afirmou que não se é permitido o contato deles com suas famílias e advogados, e pediu a ONU,União Europeia (UE) e Estados Unidos, entre outros, que pressionem as autoridades omanenses para que libertem os jornalistas.
Segundo explicou Human Rights Watch (HRW) há poucos dias, esse artigo acusou o presidente da Corte Suprema de Omã de ter exercido pressão e sua influência para que rejeitasse uma apelação em um polêmico caso de herança, solapando desta forma a independência do judiciário.
"Os jornalistas que denunciam o abuso de poder por parte de funcionários não deveriam ser perseguidos penalmente nem enfrentar represálias", disse Joe Stork, subdiretor da seção do Oriente Médio da HRW.
A HRW afirmou em seu comunicado que vem documentando uma tendência repressiva da liberdade de expressão em Omã, assim como tentativas anteriores de perseguir e intimidar funcionários do "Azamn", incluindo o próprio Maamari.
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