Downing Street afirma que não haverá segundo referendo sobre o "Brexit"
Londres, 30 ago (EFE).- A primeira-ministra britânica, Theresa May, não convocará um segundo referendo sobre o resultado das negociações para a saída do país da União Europeia (UE), confirmou nesta terça-feira um porta-voz do governo.
Em um encontro com os veículos de imprensa realizado em Westminster, esse porta-voz oficial descartou também que May vá convocar eleições gerais de maneira antecipada para que os eleitores aprovem o eventual acordo.
O porta-voz de Downing Street -residência e escritório da chefe do Executivo- esclareceu que a "premier" não tem a "obrigação legal" de consultar o parlamento britânico antes de invocar o Artigo 50, requisito necessário para formalizar a saída britânica da União Europeia.
"Não há nenhuma obrigação legal de consultar o parlamento antes de invocar o Artigo 50; essa posição foi deixada muito clara desde que os britânicos decidiram sair da UE", disse o porta-voz durante a sessão informativa com os jornalistas.
O "Brexit" foi a opção votada por 51,9% de britânicos -contra o 48%- no referendo de 23 de junho sobre a permanência deste país no bloco comunitário.
Quanto ao papel do parlamento no processo de saída, o porta-voz afirmou que terá "voz" e "estará envolvido", apesar de não revelar detalhes a respeito.
A líder conservadora já manifestou que não tem intenção de iniciar o procedimento de saída até final de ano ou começo de 2017, o que situaria a data do "Brexit" no início de 2019.
Por sua vez, o jornal ""The Daily Telegraph"" indicou no sábado passado que os advogados do governo ratificaram que May conta com o poder necessário, como líder do Executivo, de notificar a Bruxelas que o Reino Unido quer iniciar o "Brexit" sem ter de buscar antes o aval parlamentar.
Em um encontro com os veículos de imprensa realizado em Westminster, esse porta-voz oficial descartou também que May vá convocar eleições gerais de maneira antecipada para que os eleitores aprovem o eventual acordo.
O porta-voz de Downing Street -residência e escritório da chefe do Executivo- esclareceu que a "premier" não tem a "obrigação legal" de consultar o parlamento britânico antes de invocar o Artigo 50, requisito necessário para formalizar a saída britânica da União Europeia.
"Não há nenhuma obrigação legal de consultar o parlamento antes de invocar o Artigo 50; essa posição foi deixada muito clara desde que os britânicos decidiram sair da UE", disse o porta-voz durante a sessão informativa com os jornalistas.
O "Brexit" foi a opção votada por 51,9% de britânicos -contra o 48%- no referendo de 23 de junho sobre a permanência deste país no bloco comunitário.
Quanto ao papel do parlamento no processo de saída, o porta-voz afirmou que terá "voz" e "estará envolvido", apesar de não revelar detalhes a respeito.
A líder conservadora já manifestou que não tem intenção de iniciar o procedimento de saída até final de ano ou começo de 2017, o que situaria a data do "Brexit" no início de 2019.
Por sua vez, o jornal ""The Daily Telegraph"" indicou no sábado passado que os advogados do governo ratificaram que May conta com o poder necessário, como líder do Executivo, de notificar a Bruxelas que o Reino Unido quer iniciar o "Brexit" sem ter de buscar antes o aval parlamentar.
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