BC reduz juros pela 1ª vez desde 2012, e taxa cai para 14% ao ano
Rio de Janeiro, 19 out (EFE).- O Banco Central (BC) anunciou nesta quarta-feira a primeira redução da taxa básica de juros (Selic) desde outubro de 2012, cortando-a em 0,25%, para 14% ao ano, com o objetivo de reaquecer a economia, que atravessa uma recessão.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do banco, ao adotar a medida, considerou que "a inflação recente mostrou-se mais favorável que o esperado" e que a atividade econômica está "um pouco abaixo do esperado no curto prazo", o que se deve a oscilações "normais" para "a atual fase do ciclo econômico", segundo um comunicado oficial.
O BC afirmou que a flexibilização da política monetária é "compatível" com o objetivo de moderar a inflação de forma gradual em 2017 e 2018 para alcançar o centro da meta de inflação de 4,5% anual no final desse biênio.
O Brasil acumula uma inflação de 8,48% nos últimos 12 meses, enquanto a economia está imersa em sua recessão mais aguda em sete décadas.
O mercado esperava amplamente uma queda na Selic, que se mantinha em 14,25% desde julho do ano passado, mas o setor privado queria cortes mais agressivos. A Federação de Indústrias de São Paulo (Fiesp), por exemplo, elogiou que o BC tenha decidido baixar os juros, mas criticou a "timidez" do corte.
"O Banco Central do Brasil não se preocupa com os 12 milhões de desempregados. Isso é lamentável", afirmou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, em comunicado.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do banco, ao adotar a medida, considerou que "a inflação recente mostrou-se mais favorável que o esperado" e que a atividade econômica está "um pouco abaixo do esperado no curto prazo", o que se deve a oscilações "normais" para "a atual fase do ciclo econômico", segundo um comunicado oficial.
O BC afirmou que a flexibilização da política monetária é "compatível" com o objetivo de moderar a inflação de forma gradual em 2017 e 2018 para alcançar o centro da meta de inflação de 4,5% anual no final desse biênio.
O Brasil acumula uma inflação de 8,48% nos últimos 12 meses, enquanto a economia está imersa em sua recessão mais aguda em sete décadas.
O mercado esperava amplamente uma queda na Selic, que se mantinha em 14,25% desde julho do ano passado, mas o setor privado queria cortes mais agressivos. A Federação de Indústrias de São Paulo (Fiesp), por exemplo, elogiou que o BC tenha decidido baixar os juros, mas criticou a "timidez" do corte.
"O Banco Central do Brasil não se preocupa com os 12 milhões de desempregados. Isso é lamentável", afirmou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, em comunicado.
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