Sob efeito do "Brexit", economia do Reino Unido crescerá apenas 1% em 2017
Bruxelas, 9 nov (EFE).- A Comissão Europeia (CE) rebaixou nesta quarta-feira quase pela metade as perspectiva de crescimento para o Reino Unido devido ao impacto da saída da União Europeia (UE), já que espera que em 2017 a economia britânica avançará apenas 1%, frente às projeções de 1,9% realizadas em maio.
Por outro lado, as previsões econômicas divulgadas hoje pela instituição elevaram ligeiramente as expectativas de crescimento do PIB para esse ano, quando esperam que o Produto Interno Bruto (PIB) registre uma expansão de 1,9%, contra 1,8% da estimativa anterior.
"Isso reflete o que estimamos que poderia ser o impacto do 'Brexti', já que as empresas reagem à incerteza atual atrasando ou cancelando seus investimentos", disse em entrevista coletiva o comissário europeu de Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici.
Moscovici destacou que em 2016 o crescimento do Reino Unido resistiu aos efeitos da futura saída da UE por causa do auge contínuo do setor de serviços. No entanto, para 2017, a CE prevê que os investimentos empresariais sofrerão uma importante redução (2,2%), algo acompanhado pelo consumo privado, que será afetado pelo menor poder aquisitivo das famílias, uma consequência da inflação.
A CE afirma que em 2018, apesar da esperada retomada, a "incerteza seguirá em alta devido às negociações sobre a futura relação entre Reino Unido e UE, limitando o alcance do crescimento".
Moscovici, porém, acredita que a incerteza não afetará o nível de desemprego, apesar de as previsões indicarem uma taxa de 5,6% em 2018 contra os 4,9% registrados atualmente no país.
Por outro lado, a inflação aumentará de forma "rápida e significativa": de 0,7% neste ano para 2,6% em 2018.
As previsões europeias são menos otimistas que as publicadas no início de novembro pelo Banco da Inglaterra, mas seguem a mesma tendência de retração em 2017, o que sugere que os efeitos do "Brexit" começarão a ser percebidas no próximo ano.
Por outro lado, as previsões econômicas divulgadas hoje pela instituição elevaram ligeiramente as expectativas de crescimento do PIB para esse ano, quando esperam que o Produto Interno Bruto (PIB) registre uma expansão de 1,9%, contra 1,8% da estimativa anterior.
"Isso reflete o que estimamos que poderia ser o impacto do 'Brexti', já que as empresas reagem à incerteza atual atrasando ou cancelando seus investimentos", disse em entrevista coletiva o comissário europeu de Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici.
Moscovici destacou que em 2016 o crescimento do Reino Unido resistiu aos efeitos da futura saída da UE por causa do auge contínuo do setor de serviços. No entanto, para 2017, a CE prevê que os investimentos empresariais sofrerão uma importante redução (2,2%), algo acompanhado pelo consumo privado, que será afetado pelo menor poder aquisitivo das famílias, uma consequência da inflação.
A CE afirma que em 2018, apesar da esperada retomada, a "incerteza seguirá em alta devido às negociações sobre a futura relação entre Reino Unido e UE, limitando o alcance do crescimento".
Moscovici, porém, acredita que a incerteza não afetará o nível de desemprego, apesar de as previsões indicarem uma taxa de 5,6% em 2018 contra os 4,9% registrados atualmente no país.
Por outro lado, a inflação aumentará de forma "rápida e significativa": de 0,7% neste ano para 2,6% em 2018.
As previsões europeias são menos otimistas que as publicadas no início de novembro pelo Banco da Inglaterra, mas seguem a mesma tendência de retração em 2017, o que sugere que os efeitos do "Brexit" começarão a ser percebidas no próximo ano.
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