Maduro manda recolher cédulas de 100 bolívares para enfrentar "máfias"
Caracas, 11 dez (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou neste domingo que se recolha as cédulas de 100 bolívares, atualmente a de maior denominação, para enfrentar supostas máfias colombianas que armazenam o papel-moeda para desestabilizar a economia do país.
Maduro afirmou, em seu programa na emissora de TV estatal, que há bancos nacionais envolvidos e que "a operadora" que dirigiu o plano contra o papel-moeda da Venezuela é uma ONG "contratada pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos".
"Decidi tirar de circulação as cédulas de 100 bolívares (um dólar equivale na Venezuela a 670 bolívares) nas próximas 72 horas e dar um prazo prudente para que os que possuam cédulas de 100 bolívares o declarem perante os bancos públicos e perante o Banco Central (BCV)", disse Maduro.
O presidente venezuelano destacou que determinou esta medida após a realização de uma exaustiva investigação na qual se verificou que há armazéns, não só em várias cidades da Colômbia, mas também no Brasil, na Alemanha, na República Tcheca e na Ucrânia, onde as máfias estariam acumulando as cédulas venezuelanas.
"Calcula-se mais de 300 bilhões de bolívares que estão em poder das máfias internacionais dirigidas na Colômbia, como parte do golpe econômico", acrescentou.
A medida é anunciada cinco dias depois que o Banco Central anunciou a ampliação do cone monetário com seis novas cédulas, de 20.000, 10.000, 5.000, 2.000, 1.000 e 500 bolívares, e três moedas mais, de 100, 50 e 10 bolívares, em um plano de adaptação à forte inflação que assola o país.
O presidente insistiu que há pelo menos dois anos se constatou um "fenômeno" na Colômbia de extração do papel-moeda venezuelano através das cidades fronteiriças colombianas de Cúcuta e Maicao, onde existe "um centro permanente de ataque à moeda venezuelana".
"Qual é o objetivo? A desestabilização de nossa economia, a desestabilização da sociedade, deixar o país sem cédulas de 100 bolívares", considerou Maduro.
O presidente venezuelano detalhou que a medida será publicada amanhã na Gazeta Oficial e que, a partir desse momento, as pessoas terão 72 horas para fazer a troca ou depósito da cédula e depois haverá um período de 10 dias para que essa transação seja feita diretamente nos caixas do Banco Central.
Maduro assegurou ainda que "há meses" a Venezuela exigiu ao governo da Colômbia "pelas vias diplomáticas" que tome medidas neste assunto, e ressaltou que este delito está tipificado na Lei contra a Criminalidade Organizada, que contempla até 18 anos de prisão para quem traficar a moeda nacional.
"Eu peço a pena máxima a todos os responsáveis que surjam desta investigação", finalizou.
Maduro afirmou, em seu programa na emissora de TV estatal, que há bancos nacionais envolvidos e que "a operadora" que dirigiu o plano contra o papel-moeda da Venezuela é uma ONG "contratada pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos".
"Decidi tirar de circulação as cédulas de 100 bolívares (um dólar equivale na Venezuela a 670 bolívares) nas próximas 72 horas e dar um prazo prudente para que os que possuam cédulas de 100 bolívares o declarem perante os bancos públicos e perante o Banco Central (BCV)", disse Maduro.
O presidente venezuelano destacou que determinou esta medida após a realização de uma exaustiva investigação na qual se verificou que há armazéns, não só em várias cidades da Colômbia, mas também no Brasil, na Alemanha, na República Tcheca e na Ucrânia, onde as máfias estariam acumulando as cédulas venezuelanas.
"Calcula-se mais de 300 bilhões de bolívares que estão em poder das máfias internacionais dirigidas na Colômbia, como parte do golpe econômico", acrescentou.
A medida é anunciada cinco dias depois que o Banco Central anunciou a ampliação do cone monetário com seis novas cédulas, de 20.000, 10.000, 5.000, 2.000, 1.000 e 500 bolívares, e três moedas mais, de 100, 50 e 10 bolívares, em um plano de adaptação à forte inflação que assola o país.
O presidente insistiu que há pelo menos dois anos se constatou um "fenômeno" na Colômbia de extração do papel-moeda venezuelano através das cidades fronteiriças colombianas de Cúcuta e Maicao, onde existe "um centro permanente de ataque à moeda venezuelana".
"Qual é o objetivo? A desestabilização de nossa economia, a desestabilização da sociedade, deixar o país sem cédulas de 100 bolívares", considerou Maduro.
O presidente venezuelano detalhou que a medida será publicada amanhã na Gazeta Oficial e que, a partir desse momento, as pessoas terão 72 horas para fazer a troca ou depósito da cédula e depois haverá um período de 10 dias para que essa transação seja feita diretamente nos caixas do Banco Central.
Maduro assegurou ainda que "há meses" a Venezuela exigiu ao governo da Colômbia "pelas vias diplomáticas" que tome medidas neste assunto, e ressaltou que este delito está tipificado na Lei contra a Criminalidade Organizada, que contempla até 18 anos de prisão para quem traficar a moeda nacional.
"Eu peço a pena máxima a todos os responsáveis que surjam desta investigação", finalizou.
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