Brexit e aumento da população mudarão Reino Unido "radicalmente" até 2030
Londres, 29 dez (EFE).- A saída do Reino Unido da União Europeia (UE), conhecida como "Brexit", e o aumento da população serão fatores que mudarão o país "radicalmente" antes de 2030, segundo um relatório divulgado nesta quinta-feira pelo The Institute for Public Policy Research (IPPR).
O IPPR prevê, além disso, que o seguimento do bloco comunitário a partir da saída do Reino Unido será "o tiro de largada para uma década de alterações".
O documento identificou vários fatores que "remodelarão o modo como vivemos e trabalhamos", e diz que o "Brexit" é um dos elementos "mais perturbadores" dos próximos anos.
O resultado do histórico referendo de 23 de junho causou um "profundo choque" no âmbito político e econômico britânico, que provavelmente levará o país a um menor crescimento e padrões de vida mais baixos.
"O Reino Unido provavelmente permanecerá obtendo um baixo crescimento, em uma década de baixas taxas de juros, empurrado pelas mudanças demográficas, as tendências da produtividade, o investimento frágil, a pouca mão de obra, os altos níveis de dívida e os ventos contra de uma economia global lenta", aponta o relatório.
O estudo acrescenta que "sem reforma, o sistema político e social britânico terá dificuldades para construir uma sociedade mais democrática e estável nas próximas décadas, embora o 'Brexit' nos leve em direção a um entorno institucional radicalmente diferente".
O IPPR também acredita que as mudanças terão reflexo na sociedade - com previsão de aumento da população de maiores de 65 anos em um terço antes do final da próxima década - e imporão novas pressões ao país, que terão um custo estimado de 13 bilhões de libras antes de 2030.
O relatório afirma que dois terços dos atuais empregos - 15 milhões de postos de trabalho - estão em uma situação de risco devido às melhorias desenvolvidas nas novas tecnologias, como os sistemas de inteligência artificial.
Tanto o opositor Partido Trabalhista como os liberais democratas encararam o documento como uma crítica à estratégia "de Brexit duro" adotada pelo governo conservador da primeira-ministra britânica, Theresa May, que dá prioridade ao controle da imigração sobre o acesso ao mercado único.
O IPPR prevê, além disso, que o seguimento do bloco comunitário a partir da saída do Reino Unido será "o tiro de largada para uma década de alterações".
O documento identificou vários fatores que "remodelarão o modo como vivemos e trabalhamos", e diz que o "Brexit" é um dos elementos "mais perturbadores" dos próximos anos.
O resultado do histórico referendo de 23 de junho causou um "profundo choque" no âmbito político e econômico britânico, que provavelmente levará o país a um menor crescimento e padrões de vida mais baixos.
"O Reino Unido provavelmente permanecerá obtendo um baixo crescimento, em uma década de baixas taxas de juros, empurrado pelas mudanças demográficas, as tendências da produtividade, o investimento frágil, a pouca mão de obra, os altos níveis de dívida e os ventos contra de uma economia global lenta", aponta o relatório.
O estudo acrescenta que "sem reforma, o sistema político e social britânico terá dificuldades para construir uma sociedade mais democrática e estável nas próximas décadas, embora o 'Brexit' nos leve em direção a um entorno institucional radicalmente diferente".
O IPPR também acredita que as mudanças terão reflexo na sociedade - com previsão de aumento da população de maiores de 65 anos em um terço antes do final da próxima década - e imporão novas pressões ao país, que terão um custo estimado de 13 bilhões de libras antes de 2030.
O relatório afirma que dois terços dos atuais empregos - 15 milhões de postos de trabalho - estão em uma situação de risco devido às melhorias desenvolvidas nas novas tecnologias, como os sistemas de inteligência artificial.
Tanto o opositor Partido Trabalhista como os liberais democratas encararam o documento como uma crítica à estratégia "de Brexit duro" adotada pelo governo conservador da primeira-ministra britânica, Theresa May, que dá prioridade ao controle da imigração sobre o acesso ao mercado único.
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