Noruega inicia desligamento de rede FM para substituí-la pela rádio digital
Copenhague, 11 jan (EFE).- A Noruega iniciou nesta quarta-feira o desligamento das transmissões de rádio por frequência modulada (FM) para substituí-las pela transmissão digital de áudio (DAB) na província de Nordland, no norte do país, um processo que se estenderá ao resto do país durante todo o ano e que é pioneiro em nível mundial.
O desligamento aconteceu às 11h11 locais (8h11 de Brasília) em um ato realizado na biblioteca de Bodoe, a capital provincial, e com a presença do diretor-geral da emissora pública de radiodifusão "NRK", Thor Gjermund Eriksen, que qualificou o momento de "histórico".
A "NRK" e outras grandes emissoras nacionais foram as principais incentivadoras de um projeto polêmico que passou três vezes pelo parlamento desde a sua aprovação inicial em 2011, até ser adotado finalmente no mês passado, e ao qual se opõem dois terços da população, segundo uma pesquisa recente.
A falta de receptores de DAB em muitos veículos, o que obriga a compra de um adaptador; e o fato de outros países vizinhos terem interrompido seus planos de desligar a rede FM são as principais críticas à medida, que também não agradou às emissoras locais, que acusam as autoridades de se submeterem aos interesses dos grandes grupos.
O governo norueguês garante que a rádio digital ampliará a oferta e a qualidade do sinal e permitirá que as principais emissoras poupem cerca de 200 milhões de coroas norueguesas (R$ 74,4 milhões) por ano ao suspenderem a transmissão em formato duplo, FM e digital.
No entanto, para satisfazer em parte aos pedidos das rádios locais, o governo permitiu que muitas dessas possam continuar transmitindo em FM de forma provisória até 2022.
Os ouvintes de Nordland poderão sintonizar a partir de hoje as principais emissoras comerciais nacionais - "P4" e "Radio Norge" - com um aparelho receptor de DAB, mas para ouvir os canais da "NRK" deverão dispor de um que receba também DAB+, um padrão mais avançado.
A escolha desta província como a primeira a experimentar o desligamento do FM foi devido a sua geografia, que é especialmente exigente do ponto de vista técnico, por isso pode servir de teste para o restante das províncias de um país montanhoso como a Noruega. EFE
alc/rpr
O desligamento aconteceu às 11h11 locais (8h11 de Brasília) em um ato realizado na biblioteca de Bodoe, a capital provincial, e com a presença do diretor-geral da emissora pública de radiodifusão "NRK", Thor Gjermund Eriksen, que qualificou o momento de "histórico".
A "NRK" e outras grandes emissoras nacionais foram as principais incentivadoras de um projeto polêmico que passou três vezes pelo parlamento desde a sua aprovação inicial em 2011, até ser adotado finalmente no mês passado, e ao qual se opõem dois terços da população, segundo uma pesquisa recente.
A falta de receptores de DAB em muitos veículos, o que obriga a compra de um adaptador; e o fato de outros países vizinhos terem interrompido seus planos de desligar a rede FM são as principais críticas à medida, que também não agradou às emissoras locais, que acusam as autoridades de se submeterem aos interesses dos grandes grupos.
O governo norueguês garante que a rádio digital ampliará a oferta e a qualidade do sinal e permitirá que as principais emissoras poupem cerca de 200 milhões de coroas norueguesas (R$ 74,4 milhões) por ano ao suspenderem a transmissão em formato duplo, FM e digital.
No entanto, para satisfazer em parte aos pedidos das rádios locais, o governo permitiu que muitas dessas possam continuar transmitindo em FM de forma provisória até 2022.
Os ouvintes de Nordland poderão sintonizar a partir de hoje as principais emissoras comerciais nacionais - "P4" e "Radio Norge" - com um aparelho receptor de DAB, mas para ouvir os canais da "NRK" deverão dispor de um que receba também DAB+, um padrão mais avançado.
A escolha desta província como a primeira a experimentar o desligamento do FM foi devido a sua geografia, que é especialmente exigente do ponto de vista técnico, por isso pode servir de teste para o restante das províncias de um país montanhoso como a Noruega. EFE
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