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Petrobras bate recorde de produção em 2016, com 2,1 milhões de barris diários

11/01/2017 13h32

Rio de Janeiro, 11 jan (EFE).- A Petrobras bateu seu recorde de produção em 2016, com uma média de 2.144.256 barris diários que representam um aumento de 0,75% em comparação com 2015, informou nesta quarta-feira a companhia.

Em comunicado, a Petrobras destacou que o resultado em 2016 se encaixa dentro da projeção da empresa de produzir uma média de 2,145 milhões de barris por dia.

"Pelo segundo ano consecutivo, a Petrobras cumpre o planejamento previsto, reforçando o compromisso com a previsibilidade de suas projeções", afirmou a estatal em comunicado.

A maior empresa do Brasil afirmou que a produção na região do pré-sal também cresceu no ano passado, com uma média de 1,02 milhões de barris de petróleo por dia, 33% a mais que no exercício anterior.

A produção média de gás natural da companhia petrolífera no Brasil em 2016 foi de 77 milhões de metros cúbicos diários.

Em conjunto, entre gás e petróleo, a Petrobras produziu 2,63 milhões de barris por dia (boed), 1% a mais que em 2015 e um número que também representa um recorde anual.

No mês de dezembro, a produção de petróleo da Petrobras no Brasil alcançou pela primeira vez os 2,3 milhões de barris diários, 3% a mais que a marca vigente, conseguida em setembro.

A produção de gás natural cresceu 2% em relação ao mês anterior e chegou aos 81,8 milhões de metros cúbicos diários.

Com isso, a produção de petróleo e gás natural no Brasil em dezembro foi de 2,82 milhões de barris, 3% a mais que em novembro e 6% maior que em dezembro do ano anterior, alcançando um novo recorde mensal.

No exterior, a Petrobras obteve em dezembro uma produção média de petróleo de 61 mil barris diários e de 10,3 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, alcançando em todo o mês uma média de 122 mil barris.

Segundo o comunicado, a empresa obteve em dezembro um recorde de 2,94 milhões somando a produção no Brasil e fora do país.

A produção recorde da Petrobras acontece no meio do processo de venda de ativos iniciado pela companhia para tentar reduzir sua dívida milionária.

A companhia petrolífera estatal arrecadou US$ 13,6 bilhões entre 2015 e 2016, número inferior a sua meta de US$ 15,1 bilhões, e espera conseguir US$ 21 bilhões com a venda de ativos no biênio 2017-18.

A Petrobras, a companhia petrolífera mais endividada do mundo, se viu afetada pela queda dos preços do petróleo e pela descoberta de uma gigantesca rede de corrupção na companhia que desviou pelo menos US$ 2 bilhões entre 2004 e 2014, segundo cálculos conservadores.