América Latina vive boom de criatividade, segundo especialistas
Cidade do Panamá, 29 mar (EFE).- A indústria cultural e criativa, chamada também de economia laranja, experimenta um auge na América Latina, como resultado do crescente aumento das habilidades e do talento humano, segundo declararam vários especialistas nesta quarta-feira durante um fórum regional na Cidade do Panamá.
"Escassez de criatividade na América Latina não há. Não é afetada pela desvalorização, e esse é um fator que faz com que a cada dia cresça mais", disse à Agência Efe a especialista principal do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e líder de equipe de indústrias culturais, Helga Flores.
"Acreditamos que a criatividade é a matéria-prima do século XXI, e vemos que será necessário tirar proveito do talento, da cultura e do patrimônio para transformá-los em bens e serviços", comentou.
A representante, que participou da primeira edição do "Vitamina C: Fórum Regional de Indústrias Criativas e Culturais no Panamá", explicou que esta evolução da economia anda de mãos dadas com outros elementos que estão transformando a indústria mundial, como a revolução cibernética.
Flores destacou que o BID estuda como esse mercado será ocupado pelos 107 milhões de jovens de entre 15 e 24 anos que vivem na região, dos quais a cada ano 80.000 se inserem no setor laboral.
A especialista do BID indicou que ainda há dificuldade para entender a indústria, porque além de ter valores econômicos, tem um valor simbólico intangível, que é difícil de medir.
Flores comentou que a entidade conta com o estudo "Economia Laranja: Uma Oportunidade Infinita" de 2013, que revela que as indústrias culturais e criativas (ICC) no hemisfério ocidental geraram US$ 175 bilhões ao ano e empregaram 11 milhões de pessoas, apesar de o conceito ser ainda desconhecido e a maioria dos países não ter indicadores definidos para medi-lo.
Durante a reunião, o vice-presidente de comunicações da fundação Cidade do Saber (CDS), Walo Araújo, declarou à Efe que os Estados devem realizar políticas pública para desenvolver esta indústria, que sempre repercutiu na criação de riquezas e emprego.
"Alguns países como a Colômbia e Costa Rica têm iniciativas como a Conta Satélite da Cultura, metodologia que permite a seus participantes medir operações estatísticas sobre a informação econômica criativa e cultural, que pode estar escondida em outros setores", detalhou.
No evento, organizado pelo BID, a Fundação Cidade do Saber e o Festival Internacional de Cinema do Panamá, participaram especialistas provenientes de Chile, Peru, Uruguai, Guatemala, Panamá e El Salvador.
A economia laranja é o nome dado à produção de bens e serviços baseados no talento das pessoas e na riqueza de seu patrimônio cultural, cujo valor pode ser protegido por direitos de propriedade intelectual.
"Escassez de criatividade na América Latina não há. Não é afetada pela desvalorização, e esse é um fator que faz com que a cada dia cresça mais", disse à Agência Efe a especialista principal do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e líder de equipe de indústrias culturais, Helga Flores.
"Acreditamos que a criatividade é a matéria-prima do século XXI, e vemos que será necessário tirar proveito do talento, da cultura e do patrimônio para transformá-los em bens e serviços", comentou.
A representante, que participou da primeira edição do "Vitamina C: Fórum Regional de Indústrias Criativas e Culturais no Panamá", explicou que esta evolução da economia anda de mãos dadas com outros elementos que estão transformando a indústria mundial, como a revolução cibernética.
Flores destacou que o BID estuda como esse mercado será ocupado pelos 107 milhões de jovens de entre 15 e 24 anos que vivem na região, dos quais a cada ano 80.000 se inserem no setor laboral.
A especialista do BID indicou que ainda há dificuldade para entender a indústria, porque além de ter valores econômicos, tem um valor simbólico intangível, que é difícil de medir.
Flores comentou que a entidade conta com o estudo "Economia Laranja: Uma Oportunidade Infinita" de 2013, que revela que as indústrias culturais e criativas (ICC) no hemisfério ocidental geraram US$ 175 bilhões ao ano e empregaram 11 milhões de pessoas, apesar de o conceito ser ainda desconhecido e a maioria dos países não ter indicadores definidos para medi-lo.
Durante a reunião, o vice-presidente de comunicações da fundação Cidade do Saber (CDS), Walo Araújo, declarou à Efe que os Estados devem realizar políticas pública para desenvolver esta indústria, que sempre repercutiu na criação de riquezas e emprego.
"Alguns países como a Colômbia e Costa Rica têm iniciativas como a Conta Satélite da Cultura, metodologia que permite a seus participantes medir operações estatísticas sobre a informação econômica criativa e cultural, que pode estar escondida em outros setores", detalhou.
No evento, organizado pelo BID, a Fundação Cidade do Saber e o Festival Internacional de Cinema do Panamá, participaram especialistas provenientes de Chile, Peru, Uruguai, Guatemala, Panamá e El Salvador.
A economia laranja é o nome dado à produção de bens e serviços baseados no talento das pessoas e na riqueza de seu patrimônio cultural, cujo valor pode ser protegido por direitos de propriedade intelectual.
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