May diz a Picardo que "trabalhará com Gibraltar" para o melhor "Brexit"
Londres, 2 abr (EFE).- A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse neste domingo ao ministro principal gibraltarino, Fabian Picardo, que seu governo está "totalmente dedicado a trabalhar com Gibraltar para assegurar o melhor resultado para o 'Brexit'", informou um porta-voz de Downing Street.
Segundo esta fonte, May reiterou a Picardo que o Reino Unido segue "absolutamente comprometido em seu apoio a Gibraltar, a seu povo e a sua economia".
"A primeira-ministra disse que nunca entraremos em disposições pelas quais o povo de Gibraltar veja transferida sua soberania a outro Estado contra seus desejos expressados livre e democraticamente, nem entraremos nunca em processo de negociação da soberania com o qual Gibraltar não esteja satisfeito", explicou o porta-voz.
A líder conservadora transmitiu também ao dirigente do território que o Reino Unido "continuará envolvendo totalmente Gibraltar" durante as negociações com Bruxelas para o "Brexit" ou saída britânica da União Europeia (UE), acrescentou a fonte.
O governo britânico foi acusado ontem de cometer "um grande erro estratégico" ao não mencionar Gibraltar na carta que na quarta-feira passada enviou à UE para iniciar a negociação de saída do bloco.
Assim expressou o líder do Partido Liberal-Democrata, Tim Farron, um dos vários deputados que opinaram que a omissão da primeira-ministra põe o Reino Unido em uma posição de desvantagem nessas conversas.
A União Europeia manifestou na sexta-feira, ao apresentar suas linhas negociadoras em resposta à carta de Londres, que nenhum acordo entre os 27 e o Reino Unido, uma vez que o país abandone o clube comunitário, poderá ser aplicado em Gibraltar sem um acordo prévio entre o Reino Unido e Espanha.
O governo britânico insiste que, embora May não tenha citado Gibraltar na carta na qual precisou suas prioridades negociadoras, fez em seu discurso na câmara dos Comuns, quando reiterou que o Reino Unido é "absolutamente firme em seu apoio a Gibraltar" e garantiu que o território estará "coberto" pelas negociações britânicas do "Brexit".
O aparente poder de veto concedido à Espanha, que parece transformar o futuro de Gibraltar em uma questão bilateral, indignou o governo de Picardo, que na sexta-feira acusou o Executivo espanhol de tentar "manipular" o Conselho Europeu.
Para Picardo, a "minuta" das diretrizes, que terão que ser ratificadas em uma cúpula em 29 de abril, "sugere que a Espanha tenta fazer sua própria vontade, hipotecando a futura relação entre a União Europeia e Gibraltar".
À medida que prepara sua proposta para a negociação, o governo de May terá que planejar como recupera a vantagem perdida em torno ao assunto do território que está sob soberania britânica desde 1713 e que em um referendo em 2002 rejeitou por 99% dos votos a possibilidade de uma soberania compartilhada com a Espanha.
Segundo esta fonte, May reiterou a Picardo que o Reino Unido segue "absolutamente comprometido em seu apoio a Gibraltar, a seu povo e a sua economia".
"A primeira-ministra disse que nunca entraremos em disposições pelas quais o povo de Gibraltar veja transferida sua soberania a outro Estado contra seus desejos expressados livre e democraticamente, nem entraremos nunca em processo de negociação da soberania com o qual Gibraltar não esteja satisfeito", explicou o porta-voz.
A líder conservadora transmitiu também ao dirigente do território que o Reino Unido "continuará envolvendo totalmente Gibraltar" durante as negociações com Bruxelas para o "Brexit" ou saída britânica da União Europeia (UE), acrescentou a fonte.
O governo britânico foi acusado ontem de cometer "um grande erro estratégico" ao não mencionar Gibraltar na carta que na quarta-feira passada enviou à UE para iniciar a negociação de saída do bloco.
Assim expressou o líder do Partido Liberal-Democrata, Tim Farron, um dos vários deputados que opinaram que a omissão da primeira-ministra põe o Reino Unido em uma posição de desvantagem nessas conversas.
A União Europeia manifestou na sexta-feira, ao apresentar suas linhas negociadoras em resposta à carta de Londres, que nenhum acordo entre os 27 e o Reino Unido, uma vez que o país abandone o clube comunitário, poderá ser aplicado em Gibraltar sem um acordo prévio entre o Reino Unido e Espanha.
O governo britânico insiste que, embora May não tenha citado Gibraltar na carta na qual precisou suas prioridades negociadoras, fez em seu discurso na câmara dos Comuns, quando reiterou que o Reino Unido é "absolutamente firme em seu apoio a Gibraltar" e garantiu que o território estará "coberto" pelas negociações britânicas do "Brexit".
O aparente poder de veto concedido à Espanha, que parece transformar o futuro de Gibraltar em uma questão bilateral, indignou o governo de Picardo, que na sexta-feira acusou o Executivo espanhol de tentar "manipular" o Conselho Europeu.
Para Picardo, a "minuta" das diretrizes, que terão que ser ratificadas em uma cúpula em 29 de abril, "sugere que a Espanha tenta fazer sua própria vontade, hipotecando a futura relação entre a União Europeia e Gibraltar".
À medida que prepara sua proposta para a negociação, o governo de May terá que planejar como recupera a vantagem perdida em torno ao assunto do território que está sob soberania britânica desde 1713 e que em um referendo em 2002 rejeitou por 99% dos votos a possibilidade de uma soberania compartilhada com a Espanha.
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