Argentina fecha acordo federal para melhorar sistema energético
Buenos Aires, 20 abr (EFE).- O governo e as províncias da Argentina assinaram nesta quinta-feira um acordo para melhorar o sistema energético e garantir o abastecimento, pois, segundo o presidente Mauricio Macri, o país herdou do kirchnerismo uma rede que estava "à beira do colapso".
"Este acordo procura restabelecer os equilíbrios que tínhamos perdido, que levaram nosso sistema energético à beira do colapso. Por sorte, nós argentinos somos capazes de reagir", afirmou hoje o governante durante o ato de assinatura, que foi realizado na Casa Rosada, a sede da presidência do país.
O convênio, denominado "Acordo Federal de Energia", determina compromissos nacionais e locais para coordenar políticas para tornar o sistema energético mais competitivo, sustentável e confiável. Além disso, estabelece a criação de um Conselho Federal de Energia, que servirá para centralizar as propostas.
"Algo que refletia esta crise eram os cortes sistemáticos do fornecimento de eletricidade (...). Este ano conseguimos diminuir os cortes em 45%", indicou Macri, que reconheceu que ainda "há muito a fazer", porque "não é possível sair de uma década de políticas equivocadas em apenas alguns meses".
O presidente argentino também contou que tem o objetivo de que, até 2018, 9% da matriz energética seja baseada em fontes renováveis, contra os 2% atuais.
Além disso, Macri insistiu que ter "garantia de fornecimento" e energia "a um preço competitivo" servirá para fomentar os investimentos para chegar à meta de captar US$ 20 bilhões por ano na Argentina.
A reforma do sistema energético foi uma das prioridades de Macri desde que chegou ao poder no final de 2015.
O diagnóstico do Ministério de Energia após a mudança de governo revelou que eram necessários investimentos urgentes e uma reforma dos quadros tarifários, que foram muito subsidiados durante o kirchnerismo.
Por isso, nos primeiros meses do mandato foi definido um forte aumento nos preços dos serviços, que ficaram quatro vezes mais caros no caso do gás e sete no caso da energia elétrica.
O governo já definiu novos aumentos para 2017, que serão mais moderados: de 24% em média para o gás e de 37% para a eletricidade. EFE
ngp/rpr
(foto)
"Este acordo procura restabelecer os equilíbrios que tínhamos perdido, que levaram nosso sistema energético à beira do colapso. Por sorte, nós argentinos somos capazes de reagir", afirmou hoje o governante durante o ato de assinatura, que foi realizado na Casa Rosada, a sede da presidência do país.
O convênio, denominado "Acordo Federal de Energia", determina compromissos nacionais e locais para coordenar políticas para tornar o sistema energético mais competitivo, sustentável e confiável. Além disso, estabelece a criação de um Conselho Federal de Energia, que servirá para centralizar as propostas.
"Algo que refletia esta crise eram os cortes sistemáticos do fornecimento de eletricidade (...). Este ano conseguimos diminuir os cortes em 45%", indicou Macri, que reconheceu que ainda "há muito a fazer", porque "não é possível sair de uma década de políticas equivocadas em apenas alguns meses".
O presidente argentino também contou que tem o objetivo de que, até 2018, 9% da matriz energética seja baseada em fontes renováveis, contra os 2% atuais.
Além disso, Macri insistiu que ter "garantia de fornecimento" e energia "a um preço competitivo" servirá para fomentar os investimentos para chegar à meta de captar US$ 20 bilhões por ano na Argentina.
A reforma do sistema energético foi uma das prioridades de Macri desde que chegou ao poder no final de 2015.
O diagnóstico do Ministério de Energia após a mudança de governo revelou que eram necessários investimentos urgentes e uma reforma dos quadros tarifários, que foram muito subsidiados durante o kirchnerismo.
Por isso, nos primeiros meses do mandato foi definido um forte aumento nos preços dos serviços, que ficaram quatro vezes mais caros no caso do gás e sete no caso da energia elétrica.
O governo já definiu novos aumentos para 2017, que serão mais moderados: de 24% em média para o gás e de 37% para a eletricidade. EFE
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