Trump propõe rigorosos cortes em assistência social para acabar com déficit
Washington, 23 mai (EFE). - A primeira proposta orçamental do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi apresentada nesta terça-feira e inclui cortes drásticos de US$ 3,6 trilhões em dez anos a programas de assistência social e cobertura médica para cidadãos com menos recursos, com os quais prevê eliminar o déficit.
A proposta é mais uma declaração de prioridades políticas do que um documento econômico propriamente dito, já que ainda precisa passar pelo Congresso, que recebeu o texto hoje. Entre os principais afetados pelo plano de Trump está o Medicaid, programa que oferece cobertura médica aos cidadãos mais humildes e que será reduzido em US$ 610 bilhões.
O plano para o ano fiscal 2018, intitulado "Novos alicerces para a grandeza dos Estados Unidos" e que promete eliminar o déficit orçamental que se prevê no fechamento 2017 em 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) ao longo de uma década, prevê ainda aumentos de despesa na verba da Defesa e da Segurança de Fronteira.
"Já não vamos medir a compaixão pelo número de programas de assistência social e o volume gasto nisso. Precisamos de todo mundo indo na mesma direção", afirmou Mick Mulvaney, diretor do Escritório de Gestão de Orçamento da Casa Branca, em conferência de apresentação do documento.
Mulvaney insistiu que, através da agenda de corte de impostos, desregulação e redução do peso do governo federal será possível conseguir um crescimento médio sustentável ao longo da próxima década de 3% ao ano, algo não visto desde 2005.
"A feia verdade é esta: jamais será possível equilibrar o orçamento com o crescimento atual de 1,9%. Isso não vai acontecer", acrescentou Mulvaney.
Além disso, a proposta reduziria em quase US$ 200 bilhões o financiamento do programa de alimentos para famílias de baixa renda, conhecido como SNAP, que beneficiou 44 milhões de pessoas em 2016, e daria mais competência aos estados para que definam as exigências de um mínimo de horas trabalhadas ou a busca por emprego dos beneficiários.
Trump criticou o aumento dos programas sociais promovidos pelo seu antecessor, Barack Obama, durante a crise financeira de 2008 e 2009, já que, em sua opinião, não incentiva a volta de muitos beneficiados ao mercado de trabalho e contribui para o desequilíbrio das contas públicas.
A proposta é mais uma declaração de prioridades políticas do que um documento econômico propriamente dito, já que ainda precisa passar pelo Congresso, que recebeu o texto hoje. Entre os principais afetados pelo plano de Trump está o Medicaid, programa que oferece cobertura médica aos cidadãos mais humildes e que será reduzido em US$ 610 bilhões.
O plano para o ano fiscal 2018, intitulado "Novos alicerces para a grandeza dos Estados Unidos" e que promete eliminar o déficit orçamental que se prevê no fechamento 2017 em 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) ao longo de uma década, prevê ainda aumentos de despesa na verba da Defesa e da Segurança de Fronteira.
"Já não vamos medir a compaixão pelo número de programas de assistência social e o volume gasto nisso. Precisamos de todo mundo indo na mesma direção", afirmou Mick Mulvaney, diretor do Escritório de Gestão de Orçamento da Casa Branca, em conferência de apresentação do documento.
Mulvaney insistiu que, através da agenda de corte de impostos, desregulação e redução do peso do governo federal será possível conseguir um crescimento médio sustentável ao longo da próxima década de 3% ao ano, algo não visto desde 2005.
"A feia verdade é esta: jamais será possível equilibrar o orçamento com o crescimento atual de 1,9%. Isso não vai acontecer", acrescentou Mulvaney.
Além disso, a proposta reduziria em quase US$ 200 bilhões o financiamento do programa de alimentos para famílias de baixa renda, conhecido como SNAP, que beneficiou 44 milhões de pessoas em 2016, e daria mais competência aos estados para que definam as exigências de um mínimo de horas trabalhadas ou a busca por emprego dos beneficiários.
Trump criticou o aumento dos programas sociais promovidos pelo seu antecessor, Barack Obama, durante a crise financeira de 2008 e 2009, já que, em sua opinião, não incentiva a volta de muitos beneficiados ao mercado de trabalho e contribui para o desequilíbrio das contas públicas.
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