Banco Central corta taxa básica de juros pela sexta vez consecutiva
São Paulo, 31 mai (EFE).- O Banco Central cortou nesta quarta-feira, pela sexta vez consecutiva, a taxa básica de juros, aprofundando a flexibilização monetária para tentar tirar a economia do país da pior recessão da história.
Em uma decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu reduzir a taxa Selic em um ponto percentual, de 11,25% para 10,25%, o que representa o menor nível desde o início de 2014.
A nova redução dos juros ocorre em um cenário de menor inflação e recessão econômica, coincidindo com o agravamento da crise política vivida pelo país, depois de o Supremo Tribunal Federal ter autorizado uma investigação contra o presidente Michel Temer, acusado de corrupção, obstrução à justiça e associação criminosa.
No meio da turbulência política, o Copom sugeriu que vai diminuir o ritmo dos cortes da taxa Selic no futuro.
"O Copom entende que o aumento recente da incerteza associada à evolução do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira dificulta a queda mais célere das estimativas da taxa de juros estrutural e as torna mais incertas", afirmou o órgão em nota.
A previsão do mercado financeiro é que os juros continuem caindo nos próximos meses, chegando a 8,5% até o fim do ano. Os economistas projetam uma inflação de 3,95%, inferior à meta do governo, de 4,5%.
Apesar da nova redução, o Copom afirmou que é "necessário acompanhar possíveis impactos do aumento de incerteza sobre a trajetória prospectiva da inflação".
A queda da inflação e a consequente diminuição da Selic representam um fôlego para Temer, que tenta fazer a economia voltar a crescer após dois anos de fortes retrações devido à crise.
A Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) pediu em comunicado que o Banco Central acelere a redução das taxas de juros para que o país possa retomar o crescimento e gerar empregos.
"Estamos tentando sair da maior crise econômica da história do Brasil e reduzir o desemprego, que já atinge 14 milhões de pessoas. Ao não acelerar a queda dos juros, o Banco Central atrasa o processo de retomada da economia e criação de emprego", indicou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, no comunicado.
Em uma decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu reduzir a taxa Selic em um ponto percentual, de 11,25% para 10,25%, o que representa o menor nível desde o início de 2014.
A nova redução dos juros ocorre em um cenário de menor inflação e recessão econômica, coincidindo com o agravamento da crise política vivida pelo país, depois de o Supremo Tribunal Federal ter autorizado uma investigação contra o presidente Michel Temer, acusado de corrupção, obstrução à justiça e associação criminosa.
No meio da turbulência política, o Copom sugeriu que vai diminuir o ritmo dos cortes da taxa Selic no futuro.
"O Copom entende que o aumento recente da incerteza associada à evolução do processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira dificulta a queda mais célere das estimativas da taxa de juros estrutural e as torna mais incertas", afirmou o órgão em nota.
A previsão do mercado financeiro é que os juros continuem caindo nos próximos meses, chegando a 8,5% até o fim do ano. Os economistas projetam uma inflação de 3,95%, inferior à meta do governo, de 4,5%.
Apesar da nova redução, o Copom afirmou que é "necessário acompanhar possíveis impactos do aumento de incerteza sobre a trajetória prospectiva da inflação".
A queda da inflação e a consequente diminuição da Selic representam um fôlego para Temer, que tenta fazer a economia voltar a crescer após dois anos de fortes retrações devido à crise.
A Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) pediu em comunicado que o Banco Central acelere a redução das taxas de juros para que o país possa retomar o crescimento e gerar empregos.
"Estamos tentando sair da maior crise econômica da história do Brasil e reduzir o desemprego, que já atinge 14 milhões de pessoas. Ao não acelerar a queda dos juros, o Banco Central atrasa o processo de retomada da economia e criação de emprego", indicou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, no comunicado.
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