FMI eleva previsões de crescimento Argentina, mas reduz as de Peru e Colômbia
Washington, 25 jul (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou nesta terça-feira as previsões de crescimento da Argentina de 2,2% para 2,4% para este ano em relação ao estimado há três meses, enquanto reduziu as do Peru (de 3,5% para 2,7%); Colômbia (de 2,3% para 2%); Chile (de 1,7% para 1,6%), e Venezuela (de -7,4% para -12%).
Os números representam uma atualização dos prognósticos econômicos para a região do seu relatório de "Perspectivas Econômicas Globais", divulgado em abril, e demonstram a desaceleração na América Latina em 2017, para quando está prevista uma expansão de 1%.
"Na Argentina, a recuperação após a recessão do ano passado está se consolidando, graças ao estímulo que o consumo privado recebe do aumento gradual do salário real, e o investimento está respaldado pelo crescimento incipiente do crédito e o aumento da despesa em obras públicas", indicou Alejandro Werner, diretor do Hemisfério Ocidental do FMI.
Werner destacou, além disso, que "a depreciação recente do peso argentino ajudou a corrigir a supervalorização da moeda e, junto ao aumento da demanda do Brasil, poderia impulsionar o crescimento das exportações" da Argentina.
Por outro lado, o FMI reduziu as previsões do Peru (de 3,5% para 2,7%) devido "ao começo lento" do ano de 2017 como consequência "do escândalo de corrupção da Odebrecht e as inundações e os deslizamentos de terra provocados pelo El Niño".
Já as estimativas para a Colômbia caíram de 2,3% para 2%, em meio a "um oportuno endurecimento da política monetária" que permitiu "uma desaceleração econômica de forma ordenada" enquanto "a demanda interna - em particular o investimento - se ajusta ao choque permanente do investimento nacional relacionado à queda dos preços do petróleo".
A redução do Chile é mais leve, de 1,7% para 1,6% para este ano, algo que Werner atribuiu "a algumas perspectivas mais moderadas em torno do consumo público e privado, vinculadas à maior debilidade do mercado trabalhista e à prevista desaceleração da despesa pública deste ano".
Um caso mais extremo é o da Venezuela, que vê sua profunda crise econômica se agravar com uma retração de -12% para este ano frente aos -7,4% antecipados em abril, marcada pelas "diminuições projetadas na produção e a importação de petróleo, além da maior incerteza relacionada à crise política".
"Se as condições de vida continuarem se deteriorando, a crise humanitária da Venezuela pode sair do controle, aumentando assim a quantidade de pessoas que migrariam a países vizinhos", advertiu Werner.
Os números representam uma atualização dos prognósticos econômicos para a região do seu relatório de "Perspectivas Econômicas Globais", divulgado em abril, e demonstram a desaceleração na América Latina em 2017, para quando está prevista uma expansão de 1%.
"Na Argentina, a recuperação após a recessão do ano passado está se consolidando, graças ao estímulo que o consumo privado recebe do aumento gradual do salário real, e o investimento está respaldado pelo crescimento incipiente do crédito e o aumento da despesa em obras públicas", indicou Alejandro Werner, diretor do Hemisfério Ocidental do FMI.
Werner destacou, além disso, que "a depreciação recente do peso argentino ajudou a corrigir a supervalorização da moeda e, junto ao aumento da demanda do Brasil, poderia impulsionar o crescimento das exportações" da Argentina.
Por outro lado, o FMI reduziu as previsões do Peru (de 3,5% para 2,7%) devido "ao começo lento" do ano de 2017 como consequência "do escândalo de corrupção da Odebrecht e as inundações e os deslizamentos de terra provocados pelo El Niño".
Já as estimativas para a Colômbia caíram de 2,3% para 2%, em meio a "um oportuno endurecimento da política monetária" que permitiu "uma desaceleração econômica de forma ordenada" enquanto "a demanda interna - em particular o investimento - se ajusta ao choque permanente do investimento nacional relacionado à queda dos preços do petróleo".
A redução do Chile é mais leve, de 1,7% para 1,6% para este ano, algo que Werner atribuiu "a algumas perspectivas mais moderadas em torno do consumo público e privado, vinculadas à maior debilidade do mercado trabalhista e à prevista desaceleração da despesa pública deste ano".
Um caso mais extremo é o da Venezuela, que vê sua profunda crise econômica se agravar com uma retração de -12% para este ano frente aos -7,4% antecipados em abril, marcada pelas "diminuições projetadas na produção e a importação de petróleo, além da maior incerteza relacionada à crise política".
"Se as condições de vida continuarem se deteriorando, a crise humanitária da Venezuela pode sair do controle, aumentando assim a quantidade de pessoas que migrariam a países vizinhos", advertiu Werner.
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