Globalia reforça presença e quer ser referência na América Latina
São Paulo, 8 ago (EFE).- A direção do grupo Globalia, proprietário da companhia aérea Air Europa, iniciou uma viagem pela América Latina com o fim de reforçar sua presença na região, e pretende tornar a empresa o principal "player" do mercado nos próximos anos, disse nesta terça-feira à Agência Efe Lisandro Menu, diretor de Desenvolvimento Internacional da assinatura.
Liderada pelo conselheiro delegado, Javier Hidalgo, a direção iniciou no Brasil uma série de reuniões com empresários e políticos, e nas próximas semanas irá a outros países da região, entre eles Peru, Equador e Bolívia.
"Esperamos voltar com uma estratégia clara para cada país, poder unir a política, os empresários e o nosso produto, com um plano que faça crescer a nossa presença como grupo e não só como companhia aérea (Air Europa), como já temos em outros mercados", afirmou Menu em uma entrevista à Agência Efe em São Paulo.
Além da Air Europa, o grupo conta com empresas do setor de turismo, como a agência de viagens Halcón Viajes, a divisão hoteleira Be Live Hotels e a operadora turística Travelplan Internacional.
Na visita ao Brasil, os diretores da Globalia devem se reunir com o ministro do Turismo, Marx Beltrão, e posteriormente se encontrarão com o presidente da Bolívia, Evo Morales; o do Peru, Pedro Pablo Kuczynski; o do Equador, Lenín Moreno, e o da Nicarágua, Daniel Ortega, com o fim de analisar a situação dos respectivos mercados.
Do faturamento total do grupo espanhol na América Latina, 90% depende atualmente das operações da Air Europa, mas o objetivo do grupo é incrementar a presença das outras companhias e poder oferecer "pacotes" completos, segundo os diretores.
"O nosso objetivo na América Latina é poder reforçar a nossa presença, não só com a Air Europa, que está crescendo em destinos, mas com as outras companhias do grupo. Investir na região para que em 2020 o grupo tenha uma marca reconhecida", frisou Menu.
Nesse sentido, o diretor de Desenvolvimento Internacional da Globalia destacou o "potencial" do Brasil e considerou que o pior da crise política na qual o país submergiu nos últimos anos já "passou".
"Foi muito importante a votação no Congresso, que permitiu de alguma maneira ver certa continuidade de governo até 2018. Qualquer sinal politico que chegue em uma nova eleição certamente fará com que o Brasil volte a crescer. Já está crescendo", acrescentou Menu em relação à votação que impediu que o presidente Michel Temer fosse processado no Supremo Tribunal Federal.
O diretor-geral no Brasil da Air Europa, Enrique Martín-Ambrosio, por sua vez, destacou que um dos pontos cruciais para o desenvolvimento do grupo na América Latina será a conclusão do acordo entre a União Europeia e o Mercosul.
"A grande esperança é que isto desenvolva não só o tráfego de negócios, também os investimentos e o tráfego turístico entre os países, em ambas as direções", ressaltou.
Liderada pelo conselheiro delegado, Javier Hidalgo, a direção iniciou no Brasil uma série de reuniões com empresários e políticos, e nas próximas semanas irá a outros países da região, entre eles Peru, Equador e Bolívia.
"Esperamos voltar com uma estratégia clara para cada país, poder unir a política, os empresários e o nosso produto, com um plano que faça crescer a nossa presença como grupo e não só como companhia aérea (Air Europa), como já temos em outros mercados", afirmou Menu em uma entrevista à Agência Efe em São Paulo.
Além da Air Europa, o grupo conta com empresas do setor de turismo, como a agência de viagens Halcón Viajes, a divisão hoteleira Be Live Hotels e a operadora turística Travelplan Internacional.
Na visita ao Brasil, os diretores da Globalia devem se reunir com o ministro do Turismo, Marx Beltrão, e posteriormente se encontrarão com o presidente da Bolívia, Evo Morales; o do Peru, Pedro Pablo Kuczynski; o do Equador, Lenín Moreno, e o da Nicarágua, Daniel Ortega, com o fim de analisar a situação dos respectivos mercados.
Do faturamento total do grupo espanhol na América Latina, 90% depende atualmente das operações da Air Europa, mas o objetivo do grupo é incrementar a presença das outras companhias e poder oferecer "pacotes" completos, segundo os diretores.
"O nosso objetivo na América Latina é poder reforçar a nossa presença, não só com a Air Europa, que está crescendo em destinos, mas com as outras companhias do grupo. Investir na região para que em 2020 o grupo tenha uma marca reconhecida", frisou Menu.
Nesse sentido, o diretor de Desenvolvimento Internacional da Globalia destacou o "potencial" do Brasil e considerou que o pior da crise política na qual o país submergiu nos últimos anos já "passou".
"Foi muito importante a votação no Congresso, que permitiu de alguma maneira ver certa continuidade de governo até 2018. Qualquer sinal politico que chegue em uma nova eleição certamente fará com que o Brasil volte a crescer. Já está crescendo", acrescentou Menu em relação à votação que impediu que o presidente Michel Temer fosse processado no Supremo Tribunal Federal.
O diretor-geral no Brasil da Air Europa, Enrique Martín-Ambrosio, por sua vez, destacou que um dos pontos cruciais para o desenvolvimento do grupo na América Latina será a conclusão do acordo entre a União Europeia e o Mercosul.
"A grande esperança é que isto desenvolva não só o tráfego de negócios, também os investimentos e o tráfego turístico entre os países, em ambas as direções", ressaltou.
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