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EUA impõem sanções a empresas chinesas e russas por colaborarem com Pyongyang

22/08/2017 12h40

Washington, 22 ago (EFE).- O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira sanções econômicas contra empresas e pessoas russas e chinesas pela colaboração com o regime da Coreia do Norte, em uma nova tentativa de elevar a pressão sobre Pyongyang por sua escalada militar.

"É inaceitável que indivíduos e empresas de China e Rússia facilitem à Coreia do Norte conseguir investimentos utilizados para desenvolver armas de destruição em massa e desestabilizar a região", afirmou em comunicado Steven Mnuchin, secretário do Tesouro.

As sanções afetam seis indivíduos e dez entidades, entre elas Dandong Rich Earth Trading e Mingzheng International, sediadas na China e que facilitaram acesso ao sistema financeiro internacional da Coreia do Norte, além da russa Gefest-M LLC e de seu diretor, Ruben Kirakosyan.

Como resultado, ficam congelados os ativos que estas entidades possam ter sob jurisdição americana. Além disso, americanos estão proibidos de realizar transações financeiras com elas.

"Continuaremos aumentando a pressão sobre a Coreia do Norte apontando diretamente para aqueles que apoiam o progresso dos programas de mísseis balísticos e nucleares, e forçando o seu isolamento do sistema financeiro americano", analisou Mnuchin.

A decisão de Washington vem após o Conselho de Segurança das Nações Unidas votar no início do mês e de maneira majoritária para sancionar a Coreia do Norte.

A tensão militar entre EUA e Coreia do Norte diminuiu um pouco depois que o presidente americano, Donald Trump, advertiu recentemente Pyongyang que responderia com "fogo e fúria" às ameaças do regime de Kim Jong-un, que havia assinalado como alvo a ilha americana de Guam no Pacífico Ocidental.

Trump também indicou que a China, única interlocutora da Coreia do Norte, deve fazer mais para reduzir a escalada militar e criticou Pequim por não pressionar Pyongyang o suficiente.