Yellen reconhece que o Fed pode ter interpretado mal a baixa da inflação
Washington, 26 set (EFE).- A presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, reconheceu nesta terça-feira que o banco central dos Estados Unidos pode ter interpretado mal as expectativas de inflação no país e, persistindo as pressões, pode haver uma política de ajuste monetário mais acomodatícia do que a antecipada agora.
"Meus colegas e eu podemos ter interpretado mal a força do mercado trabalhista, o grau com o qual as expectativas de inflação são consistentes com nosso objetivo inflacionário e, inclusive, as forças fundamentais que impulsionam a inflação", disse Yellen em um discurso na Associação Nacional de Economia Empresarial.
A inflação nos EUA, atualmente em 1,7%, está abaixa da meta anual de 2%, algo que gerou preocupação, já que não se encaixa com a teoria econômica de que um mercado trabalhista próximo do pleno emprego deve exercer pressão de alta sobre os preços.
"Se as pressões baixistas sobre a inflação provam ser inesperadamente persistentes (...), isso daria lugar de maneira natural a uma política que seria algo mais acomodatícia do que a antecipada agora", disse Yellen em referência ao ritmo de alta dos aumentos de juros no país.
O Fed afirmou que a baixa inflação se deve a questões "temporárias e transitórias". O banco central previu três ajustes das taxas de juros neste ano, e já realizou dois deles.
Na sua última reunião, o Fed manteve sem mudanças as taxas de juros de referência entre 1% ou 1,25%, anunciou o começo de um plano para se desfazer de uma carteira de treasuries ampliadas para injetar liquidez na economia americana após a crise de 2008.
"Meus colegas e eu podemos ter interpretado mal a força do mercado trabalhista, o grau com o qual as expectativas de inflação são consistentes com nosso objetivo inflacionário e, inclusive, as forças fundamentais que impulsionam a inflação", disse Yellen em um discurso na Associação Nacional de Economia Empresarial.
A inflação nos EUA, atualmente em 1,7%, está abaixa da meta anual de 2%, algo que gerou preocupação, já que não se encaixa com a teoria econômica de que um mercado trabalhista próximo do pleno emprego deve exercer pressão de alta sobre os preços.
"Se as pressões baixistas sobre a inflação provam ser inesperadamente persistentes (...), isso daria lugar de maneira natural a uma política que seria algo mais acomodatícia do que a antecipada agora", disse Yellen em referência ao ritmo de alta dos aumentos de juros no país.
O Fed afirmou que a baixa inflação se deve a questões "temporárias e transitórias". O banco central previu três ajustes das taxas de juros neste ano, e já realizou dois deles.
Na sua última reunião, o Fed manteve sem mudanças as taxas de juros de referência entre 1% ou 1,25%, anunciou o começo de um plano para se desfazer de uma carteira de treasuries ampliadas para injetar liquidez na economia americana após a crise de 2008.
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