AIE reduz previsões sobre demanda de petróleo em 2017 e 2018
Paris, 14 nov (EFE).- A Agência Internacional da Energia (AIE) revisou para baixo suas previsões sobre a demanda global de petróleo em 2017 e em 2018 pelo aumento nos preços do barril e devido às temperaturas mais suaves que o habitual no começo do inverno no hemisfério norte.
Essa correção é muito significativa para o quarto trimestre de 2017, com 311 mil barris diários a menos, devido às condições meteorológicas menos frias no hemisfério norte. No entanto, para o conjunto do ano, a redução é de 50 mil barris diários, explicou a AIE em seu relatório mensal sobre o mercado de hidrocarbonetos publicado nesta terça-feira.
Os autores do estudo indicaram que também levaram em consideração o encarecimento do preço do barril, que é de cerca de 20% desde o início de setembro.
Isso significa que o consumo médio de petróleo em 2017 será de 97,7 milhões de barris diários, 1,5 milhão de barris a mais que em 2016.
Para 2018, a demanda ficará em 98,9 milhões de barris diários, um aumento anualizado de 1,3 milhões de barris que, em qualquer caso, representa 190 mil a menos que o antecipado no relatório do mês passado.
Pelo lado da oferta, a agência enfatizou que ela aumentou em 100 mil barris diários em outubro, para 97,5 milhões de barris, que são 470 mil barris a menos que no mesmo mês de 2016 graças aos cortes aprovados e aplicados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
O grau de cumprimento desses acordos da Opep para equilibrar o mercado alcançou 96% em outubro (o maior número desde janeiro), e chega a 87% no somatório dos dez primeiros meses do ano.
Em outubro, a oferta da Opep foi reduzida em 80 mil barris diários, sobretudo, devido a Iraque, Argélia e Nigéria, para ficar em 32,53 milhões de barris diários, o menor nível desde maio e 830 mil barris diários a menos que no mesmo mês do ano passado.
No entanto, fora da Opep a extração de petróleo está aumentando, essencialmente pelos Estados Unidos, e a AIE calcula que esse crescimento será de 700 mil barris diários em 2017 e de 1,4 milhão em 2018.
O relatório constata que, por trás dos aumentos de preços recentes estão as inquietações geopolíticas, em particular os expurgos internos nos círculos de poder na Arábia Saudita e as crescentes tensões políticas no Oriente Médio.
Paralelamente, as reservas comerciais dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) caíram em 40,3 milhões de barris em setembro para ficarem, pela primeira vez em quase dois anos, abaixo do limite simbólico dos 3 bilhões de barris.
A principal razão foi o ciclone Harvey, que causou uma paralisação nas provisões nos Estados Unidos.
Se não houver uma crise geopolítica, a AIE não prevê uma volta a uma normalidade de preços que elevaria o seu piso de US$ 50 para 60 por barril.
Essa correção é muito significativa para o quarto trimestre de 2017, com 311 mil barris diários a menos, devido às condições meteorológicas menos frias no hemisfério norte. No entanto, para o conjunto do ano, a redução é de 50 mil barris diários, explicou a AIE em seu relatório mensal sobre o mercado de hidrocarbonetos publicado nesta terça-feira.
Os autores do estudo indicaram que também levaram em consideração o encarecimento do preço do barril, que é de cerca de 20% desde o início de setembro.
Isso significa que o consumo médio de petróleo em 2017 será de 97,7 milhões de barris diários, 1,5 milhão de barris a mais que em 2016.
Para 2018, a demanda ficará em 98,9 milhões de barris diários, um aumento anualizado de 1,3 milhões de barris que, em qualquer caso, representa 190 mil a menos que o antecipado no relatório do mês passado.
Pelo lado da oferta, a agência enfatizou que ela aumentou em 100 mil barris diários em outubro, para 97,5 milhões de barris, que são 470 mil barris a menos que no mesmo mês de 2016 graças aos cortes aprovados e aplicados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
O grau de cumprimento desses acordos da Opep para equilibrar o mercado alcançou 96% em outubro (o maior número desde janeiro), e chega a 87% no somatório dos dez primeiros meses do ano.
Em outubro, a oferta da Opep foi reduzida em 80 mil barris diários, sobretudo, devido a Iraque, Argélia e Nigéria, para ficar em 32,53 milhões de barris diários, o menor nível desde maio e 830 mil barris diários a menos que no mesmo mês do ano passado.
No entanto, fora da Opep a extração de petróleo está aumentando, essencialmente pelos Estados Unidos, e a AIE calcula que esse crescimento será de 700 mil barris diários em 2017 e de 1,4 milhão em 2018.
O relatório constata que, por trás dos aumentos de preços recentes estão as inquietações geopolíticas, em particular os expurgos internos nos círculos de poder na Arábia Saudita e as crescentes tensões políticas no Oriente Médio.
Paralelamente, as reservas comerciais dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) caíram em 40,3 milhões de barris em setembro para ficarem, pela primeira vez em quase dois anos, abaixo do limite simbólico dos 3 bilhões de barris.
A principal razão foi o ciclone Harvey, que causou uma paralisação nas provisões nos Estados Unidos.
Se não houver uma crise geopolítica, a AIE não prevê uma volta a uma normalidade de preços que elevaria o seu piso de US$ 50 para 60 por barril.
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