Bitcoin supera US$ 11 mil em meio a temor de que bolha exploda
Londres, 29 nov (EFE).- A cotação da moeda virtual bitcoin superou nesta quarta-feira pela primeira vez a barreira de US$ 11 mil, em meio a temores de que sua bolha exploda, fazendo com que seu preço, que multiplicou por dez em menos de um ano, despenque.
O bitcoin era cotado a US$ 11.186,29 às 13h10 (de Brasília), segundo a plataforma Bitstamp, poucas horas depois de ter superado a barreira de US$ 10 mil, uma progressão que disparou os temores de que os investidores estejam superestimando o valor da criptomoeda.
O vice-governador para a Estabilidade Financeira do Banco da Inglaterra, Jon Cunliffe, ressaltou que uma eventual queda da cotação do bitcoin representaria um risco leve para a economia global, embora possa ser um grande perigo para as pessoas físicas que investiram nela.
"Não se trata de uma divisa no sentido convencional. Não há um banco central que esteja por trás ela. Para mim, atua mais como uma matéria-prima", afirmou Cunliffe à emissora "BBC Radio 5".
O principal diretor do grupo bancário JPMorgan, Jamie Dimon, comparou há poucas semanas o repentino auge no valor do bitcoin com a euforia especulativa que aconteceu na Holanda do século XVII com as tulipas e advertiu que a moeda "pode ser cotada a US$ 100 mil antes de ser vendida por zero".
Nessa mesma linha, o analista Neil Wilson, da britânica ETX Capital, argumentou que o risco do bitcoin é tão elevado que os investidores institucionais "nem se aproximam".
"Os preços estão numa bolha, claro. As pessoas está comprando somente por razões especulativas, e por isso existe a preocupação de que se trate de uma bolha insustentável", afirmou.
Um dos fatores citados pelos analistas para explicar o auge do bitcoin nas últimas semanas é a intenção do operador de mercado americano CME Group de oferecer um produto de futuros baseado em bitcoins antes do fim de 2017, um passo que deu confiança aos investidores.
Outro motivo alegado é o abandono de um plano conhecido como Segwit2x, que pretendia ampliar a capacidade para realizar transações em bitcoin, mas que tinha dividido a comunidade de programadores que realiza mudanças no software de código aberto com o qual funciona a criptomoeda.
O sucesso do bitcoin, que começou a ser distribuído na rede em 2009, levou à criação de outras divisas virtuais, como Ethereum, cuja cotação passou de US$ 10 em janeiro a cerca de US$ 480.
Apesar das várias advertências sobre uma possível queda repentina do valor do bitcóin, algumas vozes alegam que a cotação ainda tem como subir.
"Segundo o desejo que desperta atualmente, é muito possível que chegue aos US$ 15 mil e além", disse ao jornal "The Guardian" o diretor da corretora UFX, Dennis De Jong.
O bitcoin era cotado a US$ 11.186,29 às 13h10 (de Brasília), segundo a plataforma Bitstamp, poucas horas depois de ter superado a barreira de US$ 10 mil, uma progressão que disparou os temores de que os investidores estejam superestimando o valor da criptomoeda.
O vice-governador para a Estabilidade Financeira do Banco da Inglaterra, Jon Cunliffe, ressaltou que uma eventual queda da cotação do bitcoin representaria um risco leve para a economia global, embora possa ser um grande perigo para as pessoas físicas que investiram nela.
"Não se trata de uma divisa no sentido convencional. Não há um banco central que esteja por trás ela. Para mim, atua mais como uma matéria-prima", afirmou Cunliffe à emissora "BBC Radio 5".
O principal diretor do grupo bancário JPMorgan, Jamie Dimon, comparou há poucas semanas o repentino auge no valor do bitcoin com a euforia especulativa que aconteceu na Holanda do século XVII com as tulipas e advertiu que a moeda "pode ser cotada a US$ 100 mil antes de ser vendida por zero".
Nessa mesma linha, o analista Neil Wilson, da britânica ETX Capital, argumentou que o risco do bitcoin é tão elevado que os investidores institucionais "nem se aproximam".
"Os preços estão numa bolha, claro. As pessoas está comprando somente por razões especulativas, e por isso existe a preocupação de que se trate de uma bolha insustentável", afirmou.
Um dos fatores citados pelos analistas para explicar o auge do bitcoin nas últimas semanas é a intenção do operador de mercado americano CME Group de oferecer um produto de futuros baseado em bitcoins antes do fim de 2017, um passo que deu confiança aos investidores.
Outro motivo alegado é o abandono de um plano conhecido como Segwit2x, que pretendia ampliar a capacidade para realizar transações em bitcoin, mas que tinha dividido a comunidade de programadores que realiza mudanças no software de código aberto com o qual funciona a criptomoeda.
O sucesso do bitcoin, que começou a ser distribuído na rede em 2009, levou à criação de outras divisas virtuais, como Ethereum, cuja cotação passou de US$ 10 em janeiro a cerca de US$ 480.
Apesar das várias advertências sobre uma possível queda repentina do valor do bitcóin, algumas vozes alegam que a cotação ainda tem como subir.
"Segundo o desejo que desperta atualmente, é muito possível que chegue aos US$ 15 mil e além", disse ao jornal "The Guardian" o diretor da corretora UFX, Dennis De Jong.
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