Macri diz que Argentina assume presidência do G20 em "dia histórico"
Buenos Aires, 30 nov (EFE).- O presidente argentino, Mauricio Macri, definiu esta quinta-feira como um "dia histórico", no qual a Argentina assume a Presidência do G20 para 2018, o que mostra que o país inspira "confiança" ao mundo, que o vê "no caminho certo".
Em discurso em Buenos Aires diante de uma multidão de autoridades nacionais e internacionais, o presidente destacou que pela primeira vez a América do Sul receberá "o fórum mais relevante da governança econômica mundial", que incluirá no próximo ano a realização em Buenos Aires da cúpula de chefes de Estado e de governo do grupo.
"Um mundo ao qual vemos como oportunidade para crescer e se desenvolver e queremos ser a expressão de toda uma região, não só do nosso país, por isso vamos pôr no centro do G20 as aspirações e preocupações desta região em desenvolvimento, que está ansiosa por novas oportunidades", disse Macri.
Com o objetivo de construir consensos, a Argentina quer mostrar que pode se somar a uma "conversa global sem alçar a voz com raiva", mas "sem seguir passivamente os interesses de outros".
Durante o ano de 2018, dez cidades da Argentina serão sede de mais de 50 reuniões com 20 mil participantes de diversos países, entre eles funcionários de diferentes categorias que abordarão temas como economia, finanças, emprego, educação, energia e agricultura.
"Por sorte, somos um país com uma identidade plural. A diversidade está no nosso DNA e sustenta nossa tradição de paz e convivência pacífica. Nossa linguagem é a de justiça e consenso e a nossa diplomacia se baseia no poder da norma, não na norma do poder", acrescentou o presidente.
Macri lembrou que na vocação de "melhorar a qualidade de vida" do povo, "grande parte" do que será feito para o G20 tem foco em sua "grande meta nacional", que é "reduzir a pobreza".
O grupo, integrado por 19 países e a União Europeia - as 20 principais economias do mundo, tanto desenvolvidas como emergentes -, demonstrou "ser muito efetivo", segundo Macri, na crise financeira global suscitada em 2008.
"Impediu uma depressão internacional e, além disso, fortaleceu a arquitetura financeira. Hoje não estamos no mesmo cenário, o crescimento é firme, mas devemos ter um otimismo cauteloso, pois esse crescimento não beneficiou a todos e isso abalou a confiança de muitos na globalização", afirmou o presidente argentino.
"A nossa presidência se construirá sobre os acordos alcançados em Hamburgo (durante a presidência alemã, em 2017)", concluiu Macri. EFE
rgm-ctg/cs
(foto) (vídeo)
Em discurso em Buenos Aires diante de uma multidão de autoridades nacionais e internacionais, o presidente destacou que pela primeira vez a América do Sul receberá "o fórum mais relevante da governança econômica mundial", que incluirá no próximo ano a realização em Buenos Aires da cúpula de chefes de Estado e de governo do grupo.
"Um mundo ao qual vemos como oportunidade para crescer e se desenvolver e queremos ser a expressão de toda uma região, não só do nosso país, por isso vamos pôr no centro do G20 as aspirações e preocupações desta região em desenvolvimento, que está ansiosa por novas oportunidades", disse Macri.
Com o objetivo de construir consensos, a Argentina quer mostrar que pode se somar a uma "conversa global sem alçar a voz com raiva", mas "sem seguir passivamente os interesses de outros".
Durante o ano de 2018, dez cidades da Argentina serão sede de mais de 50 reuniões com 20 mil participantes de diversos países, entre eles funcionários de diferentes categorias que abordarão temas como economia, finanças, emprego, educação, energia e agricultura.
"Por sorte, somos um país com uma identidade plural. A diversidade está no nosso DNA e sustenta nossa tradição de paz e convivência pacífica. Nossa linguagem é a de justiça e consenso e a nossa diplomacia se baseia no poder da norma, não na norma do poder", acrescentou o presidente.
Macri lembrou que na vocação de "melhorar a qualidade de vida" do povo, "grande parte" do que será feito para o G20 tem foco em sua "grande meta nacional", que é "reduzir a pobreza".
O grupo, integrado por 19 países e a União Europeia - as 20 principais economias do mundo, tanto desenvolvidas como emergentes -, demonstrou "ser muito efetivo", segundo Macri, na crise financeira global suscitada em 2008.
"Impediu uma depressão internacional e, além disso, fortaleceu a arquitetura financeira. Hoje não estamos no mesmo cenário, o crescimento é firme, mas devemos ter um otimismo cauteloso, pois esse crescimento não beneficiou a todos e isso abalou a confiança de muitos na globalização", afirmou o presidente argentino.
"A nossa presidência se construirá sobre os acordos alcançados em Hamburgo (durante a presidência alemã, em 2017)", concluiu Macri. EFE
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