Conferência Ministerial da OMC termina sem acordos em temas "substanciais"
Buenos Aires, 13 dez (EFE).-A XI Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) terminou nesta quarta-feira em Buenos Aires sem que seus 164 países-membros entrassem em acordo "sobre elementos e resultados substanciais", segundo o brasileiro Roberto Azevêdo, diretor da entidade.
"Não conseguimos obter resultados agora. Nem sempre é possível, mas isso não diminui a decepção que todos sentimos", disse Azevêdo durante a sessão de encerramento da reunião do principal órgão decisório da OMC.
Para o brasileiro, é necessário "fazer um exame de reinstrospecção e compreender melhor as preocupações e interesses de uns e outros". Azevêdo também antecipou que houve alguns acordos em comércio eletrónico, assim como em subvenções à pesca ou para a criação de um grupo de trabalho sobre a adesão do Sudão do Sul à OMC.
"Trabalhamos com máximo afinco em todos os temas. Não teríamos conseguido pedir mais a nossos excelentes facilitadores", lamentou Azevedo, para quem "desenvolvimento e inclusão" deverão continuar a ser o "núcleo" dos trabalhos da OMC.
"Se não melhorarmos a vida dos mais pobres, não estaremos cumprindo a nossa missão", declarou.
Já a argentina Susana Malcorra, assessora do Governo de Mauricio Macri e presidente da XI Conferência, ressaltou que "houve compromisso e esforço para encontrar soluções genuínas, mas não resultados suficientes".
Por outro lado, ela enfatizou que, "depois de anos de negociação", pela primeira vez foi obtido "um avanço significativo" com a decisão adotada sobre os subsídios à pesca, que consiste em levar adiante um programa de trabalho para continuar as negociações.
"Buenos Aires será lembrada como a conferência em que se projetou seriamente a negociação da pesca", disse.
"Não conseguimos obter resultados agora. Nem sempre é possível, mas isso não diminui a decepção que todos sentimos", disse Azevêdo durante a sessão de encerramento da reunião do principal órgão decisório da OMC.
Para o brasileiro, é necessário "fazer um exame de reinstrospecção e compreender melhor as preocupações e interesses de uns e outros". Azevêdo também antecipou que houve alguns acordos em comércio eletrónico, assim como em subvenções à pesca ou para a criação de um grupo de trabalho sobre a adesão do Sudão do Sul à OMC.
"Trabalhamos com máximo afinco em todos os temas. Não teríamos conseguido pedir mais a nossos excelentes facilitadores", lamentou Azevedo, para quem "desenvolvimento e inclusão" deverão continuar a ser o "núcleo" dos trabalhos da OMC.
"Se não melhorarmos a vida dos mais pobres, não estaremos cumprindo a nossa missão", declarou.
Já a argentina Susana Malcorra, assessora do Governo de Mauricio Macri e presidente da XI Conferência, ressaltou que "houve compromisso e esforço para encontrar soluções genuínas, mas não resultados suficientes".
Por outro lado, ela enfatizou que, "depois de anos de negociação", pela primeira vez foi obtido "um avanço significativo" com a decisão adotada sobre os subsídios à pesca, que consiste em levar adiante um programa de trabalho para continuar as negociações.
"Buenos Aires será lembrada como a conferência em que se projetou seriamente a negociação da pesca", disse.
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