Maduro anuncia aumento de 40% no salário mínimo, o 7º de 2017
Caracas, 31 dez (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou neste domingo o aumento de 40% do salário mínimo, das pensões e dos salários de funcionários públicos, o sétimo de 2017, em uma nova tentativa para neutralizar a explosão de preços em uma economia com hiperinflação como a venezuelana.
"Anuncio o aumento de 40% do salário mínimo nacional e de todas as tabelas salariais em nível nacional, de professores, professoras, militares, policiais, médicos, médicas, funcionários públicos", disse Maduro durante um discurso de fim de ano.
Paralelamente, Maduro decretou um aumento de quase o dobro do bônus de alimentação conhecido como "cestaticket", "para a proteção do direito à alimentação" do povo, explicou.
"O salário mínimo subirá de 177.507 bolívares para 248.510 bolívares, e o cestaticket subirá de 279 mil bolívares para 500.490 bolívares", disse Maduro.
"O investimento mínimo integral (obtido através do somatório do salário e do cestaticket) ficará em 797.510 bolívares (cerca de US$ 238 segundo a taxa de câmbio oficial) para todos os trabalhadores e trabalhadoras de nossa amada pátria", acrescentou o presidente.
Já no câmbio paralelo, o que se aplica em todas as transações que não envolvam o Estado na Venezuela, este investimento mínimo integral fica em pouco menos de US$ 7.
Com o aumento, a pensão, somada ao chamado "bônus de guerra econômica", o instrumento com o qual o chavismo tenta atenuar os efeitos de uma crise que ele atribui aos "especuladores" internos e aos EUA, os aposentados receberão por mês 347.914 bolívares (US$ 104 segundo o câmbio oficial e pouco mais de US$ 3 segundo a cotação no mercado livre).
A medida foi recebida com críticas por vários economistas.
"É chover no molhado, mas também é preciso dizer isto sempre: uma política de aumento de salário mínimo unilateral partindo do Executivo e em ausência de uma política para reduzir a inflação só agrava o problema", escreveu no Twitter Asdrúbal Oliveros, diretor da empresa de consultoria Ecoanalítica.
"Anuncio o aumento de 40% do salário mínimo nacional e de todas as tabelas salariais em nível nacional, de professores, professoras, militares, policiais, médicos, médicas, funcionários públicos", disse Maduro durante um discurso de fim de ano.
Paralelamente, Maduro decretou um aumento de quase o dobro do bônus de alimentação conhecido como "cestaticket", "para a proteção do direito à alimentação" do povo, explicou.
"O salário mínimo subirá de 177.507 bolívares para 248.510 bolívares, e o cestaticket subirá de 279 mil bolívares para 500.490 bolívares", disse Maduro.
"O investimento mínimo integral (obtido através do somatório do salário e do cestaticket) ficará em 797.510 bolívares (cerca de US$ 238 segundo a taxa de câmbio oficial) para todos os trabalhadores e trabalhadoras de nossa amada pátria", acrescentou o presidente.
Já no câmbio paralelo, o que se aplica em todas as transações que não envolvam o Estado na Venezuela, este investimento mínimo integral fica em pouco menos de US$ 7.
Com o aumento, a pensão, somada ao chamado "bônus de guerra econômica", o instrumento com o qual o chavismo tenta atenuar os efeitos de uma crise que ele atribui aos "especuladores" internos e aos EUA, os aposentados receberão por mês 347.914 bolívares (US$ 104 segundo o câmbio oficial e pouco mais de US$ 3 segundo a cotação no mercado livre).
A medida foi recebida com críticas por vários economistas.
"É chover no molhado, mas também é preciso dizer isto sempre: uma política de aumento de salário mínimo unilateral partindo do Executivo e em ausência de uma política para reduzir a inflação só agrava o problema", escreveu no Twitter Asdrúbal Oliveros, diretor da empresa de consultoria Ecoanalítica.
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