Embaixador dos EUA diz que presença de Trump em Davos não é contraditória
Genebra, 17 jan (EFE).- O embaixador dos EUA na Suíça, Edward T. McMullen, disse nesta quarta-feira que não há nenhuma contradição no fato de o presidente de seu país, Donald Trump, comparecer ao Fórum Econômico Mundial, que criticou previamente, e defenda o protecionismo.
McMullen, que dirigiu a campanha das primárias de Trump na Carolina do Sul, afirmou em uma entrevista ao jornal "Le Temps" que a presença do presidente americano em Davos entre 25 e 26 de janeiro "é uma ocasião única para explicar que o conceito 'EUA primeiro' não significa 'só EUA' no mundo".
Trump, disse McMullen, poderá explicar aos outros 69 chefes de Estado e de Governo e à audiência global interessada no discurso que pronunciará no dia 26 "as oportunidades que sua política pode oferecer aos seus parceiros europeus e internacionais".
Na opinião de McMullen, algumas pessoas "não compreendem bem" a estratégia de Trump, por isso que Davos, um fórum que defende o livre-comércio e a globalização, será uma boa oportunidade para que a imprensa internacional, a comunidade econômica, o mundo político, as esferas acadêmicas escutem as razões por trás de sua política "sem filtro midiático".
McMullen também apontou que a visão do presidente "é que o livre-comércio é fundamental para o sucesso dos EUA", mas para isso deve haver trocas de bens e serviços "corretas e equilibradas".
Isso requer um "reequilíbrio dos acordos que beneficiaram muito uma parte nos últimos anos em detrimento dos EUA", explicou o embaixador, que usou como exemplo os acordos com a Coreia do Sul e o Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (NAFTA).
"O objetivo de Donald Trump é assegurar que os EUA não estejam em uma posição de debilidade. Não tem a intenção de dar ao seu país uma vantagem discriminatória", recalcou McMullen.
McMullen, que dirigiu a campanha das primárias de Trump na Carolina do Sul, afirmou em uma entrevista ao jornal "Le Temps" que a presença do presidente americano em Davos entre 25 e 26 de janeiro "é uma ocasião única para explicar que o conceito 'EUA primeiro' não significa 'só EUA' no mundo".
Trump, disse McMullen, poderá explicar aos outros 69 chefes de Estado e de Governo e à audiência global interessada no discurso que pronunciará no dia 26 "as oportunidades que sua política pode oferecer aos seus parceiros europeus e internacionais".
Na opinião de McMullen, algumas pessoas "não compreendem bem" a estratégia de Trump, por isso que Davos, um fórum que defende o livre-comércio e a globalização, será uma boa oportunidade para que a imprensa internacional, a comunidade econômica, o mundo político, as esferas acadêmicas escutem as razões por trás de sua política "sem filtro midiático".
McMullen também apontou que a visão do presidente "é que o livre-comércio é fundamental para o sucesso dos EUA", mas para isso deve haver trocas de bens e serviços "corretas e equilibradas".
Isso requer um "reequilíbrio dos acordos que beneficiaram muito uma parte nos últimos anos em detrimento dos EUA", explicou o embaixador, que usou como exemplo os acordos com a Coreia do Sul e o Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (NAFTA).
"O objetivo de Donald Trump é assegurar que os EUA não estejam em uma posição de debilidade. Não tem a intenção de dar ao seu país uma vantagem discriminatória", recalcou McMullen.
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