EUA pede que FMI dê "um passo à frente" diante práticas comerciais "injustas"
Washington, 21 abr (EFE).- O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, pediu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que dê "um passo à frente" ao apontar para os países que se aproveitam de práticas comerciais e de taxa de câmbio para conseguir "uma injusta vantagem competitiva", em mensagem à China.
"O FMI deve dar um passo à frente neste tema, oferecendo uma voz mais robusta e sublinhando de maneira consistente quando os membros mantêm políticas macroeconômicas, de taxa de câmbio e comerciais que facilitam vantagens competitivas injustas", disse Mnuchin em seu discurso perante o Comitê Financeiro e Monetário do organismo.
Em comunicado inusualmente direto, o chefe do Tesouro americano ressaltou que "as injustas práticas comerciais globais impedem um crescimento nos EUA e no mundo mais forte, e atua como um freio persistente na economia global".
O presidente americano, Donald Trump, criticou de maneira reiterada o déficit comercial com a China como causa da perda de empregos no país, e ameaçou impor tarifas sobre vários produtos chineses, a quem Pequim respondeu com medidas similares.
As tensões entre EUA e China, e a possibilidade de desencadear uma guerra comercial internacional, centraram as discussões durante a assembleia de primavera da organização dirigida por Christine Lagarde, que conclui amanhã.
Por isso, Mnuchin pediu que o Fundo fale "com mais contundência no tema dos desequilíbrios externos, e oferecer claras recomendações políticas para os países com grande superavit, em apoio a um crescimento global mais equilibrado".
Em entrevista coletiva, Lagarde advertiu que esta escalada de protecionismo comercial pode "fazer descarrilar o sólido crescimento econômico global", que cifrou em 3,9% esperado tanto para este ano como para 2019.
A reunião primaveril do FMI, que começou na segunda-feira e se prolongará até domingo, reúne em Washington os principais líderes econômicos mundiais de seus 189 países-membros para analisar os desafios globais.
"O FMI deve dar um passo à frente neste tema, oferecendo uma voz mais robusta e sublinhando de maneira consistente quando os membros mantêm políticas macroeconômicas, de taxa de câmbio e comerciais que facilitam vantagens competitivas injustas", disse Mnuchin em seu discurso perante o Comitê Financeiro e Monetário do organismo.
Em comunicado inusualmente direto, o chefe do Tesouro americano ressaltou que "as injustas práticas comerciais globais impedem um crescimento nos EUA e no mundo mais forte, e atua como um freio persistente na economia global".
O presidente americano, Donald Trump, criticou de maneira reiterada o déficit comercial com a China como causa da perda de empregos no país, e ameaçou impor tarifas sobre vários produtos chineses, a quem Pequim respondeu com medidas similares.
As tensões entre EUA e China, e a possibilidade de desencadear uma guerra comercial internacional, centraram as discussões durante a assembleia de primavera da organização dirigida por Christine Lagarde, que conclui amanhã.
Por isso, Mnuchin pediu que o Fundo fale "com mais contundência no tema dos desequilíbrios externos, e oferecer claras recomendações políticas para os países com grande superavit, em apoio a um crescimento global mais equilibrado".
Em entrevista coletiva, Lagarde advertiu que esta escalada de protecionismo comercial pode "fazer descarrilar o sólido crescimento econômico global", que cifrou em 3,9% esperado tanto para este ano como para 2019.
A reunião primaveril do FMI, que começou na segunda-feira e se prolongará até domingo, reúne em Washington os principais líderes econômicos mundiais de seus 189 países-membros para analisar os desafios globais.
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