Governo anuncia acordo para suspender greve de caminhoneiros
Brasília, 24 mai (EFE).- O Governo anunciou, na noite desta quinta-feira, ter chegado a um acordo com os sindicatos de caminhoneiros para suspender, por 15 dias, a greve realizada desde a última segunda, fazendo que sumisse das prateleiras diversos tipos de produtos, com um impacto ainda não especificado na economia.
O acordo inclui uma redução dos preços do diesel de 10% já oferecido pela Petrobras para os próximos 15 dias, cujos recorrentes aumentos desencadeou a greve, e a partir desse prazo o custo do combustível será subsidiado pelo Estado, disse o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Na entrevista coletiva onde o acordo foi anunciado, participaram representantes dos sindicatos de caminhoneiros, que confirmaram a suspensão da greve por pelo menos 15 dias, quando será realizada uma nova reunião com o Governo para analisar o "cumprimento" dos compromissos assumidos, disse o ministro.
O acordo inclui uma "redução a zero" dos impostos sobre o diesel até o final do ano, que representam quase 50% do preço pago pelos caminhoneiros, que se paralisaram em protesto pelos altos preços do combustível.
Segundo Padilha, o compromisso com os caminhoneiros não vai alterar a política de preços da Petrobras, empresa controlada pelo Estado, mas com ações cotadas nas bolsas de Nova York, Madri e São Paulo, que hoje perderam cerca de 13%.
A queda das ações da Petrobras seguiu o anúncio de que a empresa reduziria o preço do diesel em 10% nos próximos 15 dias, o que analistas do mercado consideraram que podia ser resultado de "pressões" do Governo.
Os caminhoneiros se comprometeram em suspender a greve, a partir de amanhã, embora ainda não se sabe por quanto tempo será sentido o forte desabastecimento que provocaram os quatro dias de paralisação.
O impacto econômico da greve ainda não foi estabelecido, o que, em vários setores, é estimado em vários milhões de dólares.
De fato, hoje a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) anunciou, devido à greve, que suas empresas afiliadas vão paralisar a produção a partir desta sexta-feira.
A Anfavea alegou que, além dos problemas de abastecimento de peças e outros produtos necessários para manter em operações as fábricas, a escassez de gasolina provocada pelos protestos e outros fatores, como interrupções no transporte público que afetam os funcionários, impedem que as usinas funcionem normalmente.
O acordo inclui uma redução dos preços do diesel de 10% já oferecido pela Petrobras para os próximos 15 dias, cujos recorrentes aumentos desencadeou a greve, e a partir desse prazo o custo do combustível será subsidiado pelo Estado, disse o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
Na entrevista coletiva onde o acordo foi anunciado, participaram representantes dos sindicatos de caminhoneiros, que confirmaram a suspensão da greve por pelo menos 15 dias, quando será realizada uma nova reunião com o Governo para analisar o "cumprimento" dos compromissos assumidos, disse o ministro.
O acordo inclui uma "redução a zero" dos impostos sobre o diesel até o final do ano, que representam quase 50% do preço pago pelos caminhoneiros, que se paralisaram em protesto pelos altos preços do combustível.
Segundo Padilha, o compromisso com os caminhoneiros não vai alterar a política de preços da Petrobras, empresa controlada pelo Estado, mas com ações cotadas nas bolsas de Nova York, Madri e São Paulo, que hoje perderam cerca de 13%.
A queda das ações da Petrobras seguiu o anúncio de que a empresa reduziria o preço do diesel em 10% nos próximos 15 dias, o que analistas do mercado consideraram que podia ser resultado de "pressões" do Governo.
Os caminhoneiros se comprometeram em suspender a greve, a partir de amanhã, embora ainda não se sabe por quanto tempo será sentido o forte desabastecimento que provocaram os quatro dias de paralisação.
O impacto econômico da greve ainda não foi estabelecido, o que, em vários setores, é estimado em vários milhões de dólares.
De fato, hoje a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) anunciou, devido à greve, que suas empresas afiliadas vão paralisar a produção a partir desta sexta-feira.
A Anfavea alegou que, além dos problemas de abastecimento de peças e outros produtos necessários para manter em operações as fábricas, a escassez de gasolina provocada pelos protestos e outros fatores, como interrupções no transporte público que afetam os funcionários, impedem que as usinas funcionem normalmente.
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