Putin denuncia "novo protecionismo" idealizado para esmagar concorrência
São Petersburgo (Rússia), 25 mai (EFE).- O presidente da Rússia, Vladimir Putin, denunciou nesta sexta-feira que a economia mundial enfrenta uma "nova forma de protecionismo" idealizado para "esmagar os competidores e obter concessões", durante seu discurso no plenário do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo.
"Se antes colocavam em andamento formas clássicas de protecionismo, (...) tais como tarifas, normas técnicas e subsídios encobertos, hoje falamos de um novo tipo de protecionismo. Trata-se do uso de falsos pretextos, que se justificam com a segurança nacional", disse Putin em uma clara referência às sanções econômicas que são impostas de forma unilateral.
Tudo isso tem como objetivo "esmagar os competidores e obter concessões", acrescentou o presidente russo ao discursar ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron; do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe; do vice-presidente da China, Wang Qishan, e da diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.
"A espiral de sanções e restrições que se suscitou apenas está ganhando força, e atinge cada vez mais países e empresas, incluídos aqueles que tinham certeza que nunca seriam afetados por restrições comerciais", ressaltou o chefe do Kremlin.
Putin advertiu que "a arbitrariedade e o descontrole inevitavelmente geram a tentação de fazer uso de instrumentos restritivos várias vezes, a torto e a direito, por qualquer motivo, sem levar em conta as lealdades políticas".
"No plano global, essa conduta dos países, principalmente dos centros de força, pode ter consequências muito negativas, se não destrutivas, sobretudo agora que o desprezo pelas normas existentes e a perda de confiança mútua podem se sobrepor com a imprevisibilidade e as turbulências das colossais mudanças tecnológicas" que acontecem no mundo, afirmou Putin.
Na opinião do líder russo, essa conjunção de fatores é capaz de provocar uma "crise sistêmica que o mundo não conheceu".
"A desconfiança global põe em dúvida as perspectivas de crescimento global", disse Putin, que advertiu que tal atitude "pode fazer a economia e o comércio mundial retrocederem para a época da economia natural, quando cada um produzia tudo".
Putin denunciou que "violar as regras se transformou na regra. A abertura dos mercados e a competitividade honesta estão sendo deslocadas por todo tipo de obstáculos, restrições, sanções".
Além disso, o líder russo acrescentou: "Hoje não precisamos de guerras comerciais, nem sequer de uma trégua comercial. O que necessitamos é de uma paz comercial plena".
O presidente russo advertiu que "não há alternativa para a elaboração conjunta de regras na economia global e de mecanismos que garantam o seu cumprimento".
"Se antes colocavam em andamento formas clássicas de protecionismo, (...) tais como tarifas, normas técnicas e subsídios encobertos, hoje falamos de um novo tipo de protecionismo. Trata-se do uso de falsos pretextos, que se justificam com a segurança nacional", disse Putin em uma clara referência às sanções econômicas que são impostas de forma unilateral.
Tudo isso tem como objetivo "esmagar os competidores e obter concessões", acrescentou o presidente russo ao discursar ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron; do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe; do vice-presidente da China, Wang Qishan, e da diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.
"A espiral de sanções e restrições que se suscitou apenas está ganhando força, e atinge cada vez mais países e empresas, incluídos aqueles que tinham certeza que nunca seriam afetados por restrições comerciais", ressaltou o chefe do Kremlin.
Putin advertiu que "a arbitrariedade e o descontrole inevitavelmente geram a tentação de fazer uso de instrumentos restritivos várias vezes, a torto e a direito, por qualquer motivo, sem levar em conta as lealdades políticas".
"No plano global, essa conduta dos países, principalmente dos centros de força, pode ter consequências muito negativas, se não destrutivas, sobretudo agora que o desprezo pelas normas existentes e a perda de confiança mútua podem se sobrepor com a imprevisibilidade e as turbulências das colossais mudanças tecnológicas" que acontecem no mundo, afirmou Putin.
Na opinião do líder russo, essa conjunção de fatores é capaz de provocar uma "crise sistêmica que o mundo não conheceu".
"A desconfiança global põe em dúvida as perspectivas de crescimento global", disse Putin, que advertiu que tal atitude "pode fazer a economia e o comércio mundial retrocederem para a época da economia natural, quando cada um produzia tudo".
Putin denunciou que "violar as regras se transformou na regra. A abertura dos mercados e a competitividade honesta estão sendo deslocadas por todo tipo de obstáculos, restrições, sanções".
Além disso, o líder russo acrescentou: "Hoje não precisamos de guerras comerciais, nem sequer de uma trégua comercial. O que necessitamos é de uma paz comercial plena".
O presidente russo advertiu que "não há alternativa para a elaboração conjunta de regras na economia global e de mecanismos que garantam o seu cumprimento".
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