Macri defende veto à lei contra "tarifaço" e chama oposição de mentirosa
Buenos Aires, 31 mai (EFE).- O presidente da Argentina, Mauricio Macri, defendeu nesta quinta-feira sua decisão de vetar a lei contra o "tarifaço" nos serviços públicos aprovada nesta madrugada pelo Congresso e acusou a oposição de mentir e ser irresponsável.
"Foi improcedente (a aprovação da lei). Se houvesse uma solução alternativa, o primeiro a tê-la aplicado teria sido eu. Não existe uma solução alternativa a que cada um pague o que consome", disse Macri em entrevista coletiva na província de Salta.
O presidente argentino vetou hoje uma lei impulsionada pela oposição, principalmente pelo peronismo, para diminuir as tarifas dos serviços públicos de gás, eletricidade e água até os valores de novembro do ano passado sob o argumento de que os usuários não podem arcar com os fortes aumentos fixados pelo Executivo.
Macri argumentou que "não é faculdade do Congresso dizer quais são as tarifas" e que a norma aprovada "irresponsavelmente" não estabelece as fontes de financiamento para resolver os subsídios ao consumo de serviços que o Estado deveria seguir pagando no caso de a lei entrar em vigência.
Nesse sentido, detalhou que esses recursos chegariam a 110 bilhões de pesos (US$ 4,33 bilhões), número que, segundo advertiu Macri, sem uma alternativa de financiamento, obrigaria o Estado a "suspender" o pagamento de ajudas sociais e parte das aposentadorias e a execução de obras públicas.
"Não se pode mentir ao povo. Eu sou o primeiro que, se pudesse não aumentar as tarifas, não as aumentaria", destacou o presidente que, por um lado, reforçou a necessidade de reduzir o gasto público para diminuir o déficit fiscal e, por outra parte, a urgência de um consumo responsável de energia para "poder crescer".
Por sua parte, a oposição não demorou em repudiar o veto presidencial e tachou a decisão de antidemocrática.
"É a expressão mais acabada de um governo soberbo, autocrático, antipopular, irresponsável e insensível", publicou na sua conta no Twitter o kirchnerista Agustín Rossi, presidente do bloco de deputados do partido Frente para a Vitória.
Por sua parte, o ex-titular do peronista Partido Justicialista, José Luis Gioja, considerou que Macri "caminha à beira da antidemocaracia" e ressaltou que o governo está "mais preocupado com o lucro das empresas dos seus amigos que pelo que sofre o povo".
"Foi improcedente (a aprovação da lei). Se houvesse uma solução alternativa, o primeiro a tê-la aplicado teria sido eu. Não existe uma solução alternativa a que cada um pague o que consome", disse Macri em entrevista coletiva na província de Salta.
O presidente argentino vetou hoje uma lei impulsionada pela oposição, principalmente pelo peronismo, para diminuir as tarifas dos serviços públicos de gás, eletricidade e água até os valores de novembro do ano passado sob o argumento de que os usuários não podem arcar com os fortes aumentos fixados pelo Executivo.
Macri argumentou que "não é faculdade do Congresso dizer quais são as tarifas" e que a norma aprovada "irresponsavelmente" não estabelece as fontes de financiamento para resolver os subsídios ao consumo de serviços que o Estado deveria seguir pagando no caso de a lei entrar em vigência.
Nesse sentido, detalhou que esses recursos chegariam a 110 bilhões de pesos (US$ 4,33 bilhões), número que, segundo advertiu Macri, sem uma alternativa de financiamento, obrigaria o Estado a "suspender" o pagamento de ajudas sociais e parte das aposentadorias e a execução de obras públicas.
"Não se pode mentir ao povo. Eu sou o primeiro que, se pudesse não aumentar as tarifas, não as aumentaria", destacou o presidente que, por um lado, reforçou a necessidade de reduzir o gasto público para diminuir o déficit fiscal e, por outra parte, a urgência de um consumo responsável de energia para "poder crescer".
Por sua parte, a oposição não demorou em repudiar o veto presidencial e tachou a decisão de antidemocrática.
"É a expressão mais acabada de um governo soberbo, autocrático, antipopular, irresponsável e insensível", publicou na sua conta no Twitter o kirchnerista Agustín Rossi, presidente do bloco de deputados do partido Frente para a Vitória.
Por sua parte, o ex-titular do peronista Partido Justicialista, José Luis Gioja, considerou que Macri "caminha à beira da antidemocaracia" e ressaltou que o governo está "mais preocupado com o lucro das empresas dos seus amigos que pelo que sofre o povo".
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