Audi substitui presidente Stadler após sua detenção por caso "dieselgate"
Frankfurt (Alemanha), 19 jun (EFE).- O Conselho de Administração da Audi substituiu nesta terça-feira o presidente da companhia, Rupert Stadler, após sua detenção pela polícia da Alemanha dentro da investigação aberta pela manipulação de emissões de gases poluentes nos veículos a diesel, o caso que ficou conhecido como "dieselgate".
Segundo informou a emissora pública regional de rádio "Bayerische Rundfunk", Bram Schot, que ocupava o cargo de diretor de vendas da companhia, foi nomeado como sucessor interino de Stadler.
O agora ex-presidente da companhia está em prisão preventiva em Augsburg, no sul da Alemanha, e deve prestar depoimento ao Ministério Público de Munique depois que foi detido ontem em sua residência em Ingolstadt, cidade onde fica a sede central da Audi.
O jornal "Süddeutsche Zeitung" informou hoje que Stadler foi colocado em prisão preventiva devido ao risco que existia de ele ocultar e destruir provas, uma vez que os agentes interceptaram uma conversa telefônica na qual ele supostamente falava sobre esconder seu envolvimento no caso "dieselgate".
Essa conversa, segundo o jornal, foi interceptada antes que a polícia fizesse diligências em sua casa na semana passada, e nela Stadler e outros diretores da Audi conversavam sobre o que a promotoria considera uma tentativa de atrapalhar as investigações.
O Ministério Público acusa Stadler e outro integrante da direção da Audi de mentirem e prestarem depoimentos falsos sobre o caso "dieselgate" e estima que ambos permitiram com pleno conhecimento a venda na Europa de veículos a diesel com emissões manipuladas.
Segundo a investigação, após a descoberta do caso das manipulações de emissões nos Estados Unidos, Stadler tinha conhecimento de que os veículos na Europa também lançavam dados falsos, mas não teria ordenado a suspensão das vendas, como ocorreu nos EUA.
O Ministério Público suspeita que a Audi vendeu nos EUA e na Europa a partir de 2009 cerca de 220 mil veículos equipados com um software para manipular as emissões de gases poluentes.
A prisão de Stadler é a primeira de um presidente de uma das companhias que integram o grupo Volkswagen, que está envolvido desde setembro de 2015 no caso da manipulação dos motores a diesel para mascarar as emissões.
Segundo informou a emissora pública regional de rádio "Bayerische Rundfunk", Bram Schot, que ocupava o cargo de diretor de vendas da companhia, foi nomeado como sucessor interino de Stadler.
O agora ex-presidente da companhia está em prisão preventiva em Augsburg, no sul da Alemanha, e deve prestar depoimento ao Ministério Público de Munique depois que foi detido ontem em sua residência em Ingolstadt, cidade onde fica a sede central da Audi.
O jornal "Süddeutsche Zeitung" informou hoje que Stadler foi colocado em prisão preventiva devido ao risco que existia de ele ocultar e destruir provas, uma vez que os agentes interceptaram uma conversa telefônica na qual ele supostamente falava sobre esconder seu envolvimento no caso "dieselgate".
Essa conversa, segundo o jornal, foi interceptada antes que a polícia fizesse diligências em sua casa na semana passada, e nela Stadler e outros diretores da Audi conversavam sobre o que a promotoria considera uma tentativa de atrapalhar as investigações.
O Ministério Público acusa Stadler e outro integrante da direção da Audi de mentirem e prestarem depoimentos falsos sobre o caso "dieselgate" e estima que ambos permitiram com pleno conhecimento a venda na Europa de veículos a diesel com emissões manipuladas.
Segundo a investigação, após a descoberta do caso das manipulações de emissões nos Estados Unidos, Stadler tinha conhecimento de que os veículos na Europa também lançavam dados falsos, mas não teria ordenado a suspensão das vendas, como ocorreu nos EUA.
O Ministério Público suspeita que a Audi vendeu nos EUA e na Europa a partir de 2009 cerca de 220 mil veículos equipados com um software para manipular as emissões de gases poluentes.
A prisão de Stadler é a primeira de um presidente de uma das companhias que integram o grupo Volkswagen, que está envolvido desde setembro de 2015 no caso da manipulação dos motores a diesel para mascarar as emissões.
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