China apresenta nova queixa à OMC por tarifas dos EUA
Pequim, 16 jul (EFE).- A China apresentou à Organização Mundial do Comércio (OMC) nesta segunda-feira uma nova queixa formal contra os Estados Unidos devido ao anúncio de tarifas adicionais no valor de US$ 200 bilhões.
O Ministério de Comércio chinês informou sobre a decisão em comunicado divulgado horas depois da realização da cúpula China-UE (União Europeia) em Pequim, na qual ambas as partes se comprometeram a defender o sistema multilateral de comércio e rejeitaram as medidas protecionistas americanas.
No dia 10 de julho, os EUA anunciaram novas tarifas com as quais arrecadarão US$ 200 bilhões ao ano, e Pequim avisou que medidas seriam adotadas como resposta.
Essas novas taxas terão um alcance muito superior aos encargos que já entraram em vigor, no valor de US$ 34 bilhões, e que levaram a China a apresentar uma queixa à OMC em 6 de julho.
Em abril, Pequim também apresentou outra queixa depois que o governo de Donald Trump anunciou tarifas de 25% e 10%, respectivamente, a determinados produtos de aço e de alumínio procedentes do gigante asiático.
Durante a cúpula desta segunda-feira, China e UE apostaram por uma reforma pactuada da OMC com o objetivo de evitar guerras comerciais que gerem caos no sistema econômico internacional.
A China é o principal parceiro comercial da UE, com a qual os europeus mantêm uma balança deficitária (de 176,6 bilhões de euro em 2017).
A UE é o segundo maior parceiro comercial da China, atrás dos EUA. O balanço também é deficitário para os americanos, com US$ 375 bilhões em 2017, um número recorde que Trump pretende reduzir em US$ 200 bilhões até 2020.
O Ministério de Comércio chinês informou sobre a decisão em comunicado divulgado horas depois da realização da cúpula China-UE (União Europeia) em Pequim, na qual ambas as partes se comprometeram a defender o sistema multilateral de comércio e rejeitaram as medidas protecionistas americanas.
No dia 10 de julho, os EUA anunciaram novas tarifas com as quais arrecadarão US$ 200 bilhões ao ano, e Pequim avisou que medidas seriam adotadas como resposta.
Essas novas taxas terão um alcance muito superior aos encargos que já entraram em vigor, no valor de US$ 34 bilhões, e que levaram a China a apresentar uma queixa à OMC em 6 de julho.
Em abril, Pequim também apresentou outra queixa depois que o governo de Donald Trump anunciou tarifas de 25% e 10%, respectivamente, a determinados produtos de aço e de alumínio procedentes do gigante asiático.
Durante a cúpula desta segunda-feira, China e UE apostaram por uma reforma pactuada da OMC com o objetivo de evitar guerras comerciais que gerem caos no sistema econômico internacional.
A China é o principal parceiro comercial da UE, com a qual os europeus mantêm uma balança deficitária (de 176,6 bilhões de euro em 2017).
A UE é o segundo maior parceiro comercial da China, atrás dos EUA. O balanço também é deficitário para os americanos, com US$ 375 bilhões em 2017, um número recorde que Trump pretende reduzir em US$ 200 bilhões até 2020.
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