Lagarde diz que EUA são "especialmente vulneráveis" em guerra comercial
Washington, 18 jul (EFE).- Os Estados Unidos são "especialmente vulneráveis" à escalada da guerra comercial, cujos efeitos já são perceptíveis na "redução" dos pedidos de exportações e na "hesitação" em diversos países, advertiu nesta quarta-feira a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.
"Embora todos os países acabem no fim das contas perdendo em uma guerra comercial, a economia dos EUA é especialmente vulnerável porque grande parte do seu comércio global será objeto de medidas de represália", afirmou a diretora do FMI em um blog publicado hoje, antes da sua participação na cúpula ministerial do G20 desta semana na Argentina.
Lagarde ressaltou que o FMI já tinha alertado em abril "sobre as feridas econômicas auto-infligidas (dos EUA) como resultado das medidas protecionistas".
"Infelizmente, a retórica se tornou realidade, e uma série de tarifas e contra-tarifas foram impostas no mês passado. Os recentes dados da Europa e da Ásia apontam uma queda nos pedidos de exportações e uma hesitação entre alguns países exportadores de carros, como a Alemanha", acrescentou.
Segundo os cálculos do FMI, os efeitos desta guerra comercial, desencadeada pela agressiva agenda protecionista do presidente americano, Donald Trump, poderiam diminuir em até meio ponto percentual o crescimento global para 2020.
Trump, no entanto, defendeu a imposição de tarifas sobre as importações de aço e alumínio, inclusive para tradicionais parceiros comerciais, como a União Europeia, o Canadá e o México, e medidas similares para centenas de produtos chineses, com o argumento de que os EUA foram tratados de forma injusta em matéria comercial.
O relatório atualizado de "Perspectivas Econômicas Globais" do FMI, publicado nesta semana, colocou as previsões de crescimento mundial em 3,9% para 2018 e 2019, e as dos EUA em 2,9% e 2,7%, respectivamente.
"Embora todos os países acabem no fim das contas perdendo em uma guerra comercial, a economia dos EUA é especialmente vulnerável porque grande parte do seu comércio global será objeto de medidas de represália", afirmou a diretora do FMI em um blog publicado hoje, antes da sua participação na cúpula ministerial do G20 desta semana na Argentina.
Lagarde ressaltou que o FMI já tinha alertado em abril "sobre as feridas econômicas auto-infligidas (dos EUA) como resultado das medidas protecionistas".
"Infelizmente, a retórica se tornou realidade, e uma série de tarifas e contra-tarifas foram impostas no mês passado. Os recentes dados da Europa e da Ásia apontam uma queda nos pedidos de exportações e uma hesitação entre alguns países exportadores de carros, como a Alemanha", acrescentou.
Segundo os cálculos do FMI, os efeitos desta guerra comercial, desencadeada pela agressiva agenda protecionista do presidente americano, Donald Trump, poderiam diminuir em até meio ponto percentual o crescimento global para 2020.
Trump, no entanto, defendeu a imposição de tarifas sobre as importações de aço e alumínio, inclusive para tradicionais parceiros comerciais, como a União Europeia, o Canadá e o México, e medidas similares para centenas de produtos chineses, com o argumento de que os EUA foram tratados de forma injusta em matéria comercial.
O relatório atualizado de "Perspectivas Econômicas Globais" do FMI, publicado nesta semana, colocou as previsões de crescimento mundial em 3,9% para 2018 e 2019, e as dos EUA em 2,9% e 2,7%, respectivamente.
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