Grécia oficialmente põe fim com "sucesso" ao último resgate financeiro
Bruxelas, 20 ago (EFE).- A Grécia conclui oficialmente nesta segunda-feira o último programa de assistência financeira com "sucesso", segundo o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), órgão sediado em Luxemburgo e responsável pelo plano de três anos que permitiu que o governo grego recebesse 61,9 bilhões de euros.
Em comunicado, o MEE classificou como "bem-sucedida" a saída da Grécia do programa, pelo qual se beneficiou de apoio para fazer ajustes macroeconômicos e a recapitalização dos bancos.
O órgão lembrou que não foi necessário o recebimento dos 24,1 bilhões de euros disponíveis dentro do limite de 86 bilhões que o programa contemplava. Grécia coloca assim um ponto final ao pacote de assistência financeira estipulado pelos integrantes do MEE em agosto de 2015.
O país também recebeu 141,8 bilhões de euros em empréstimos do Sistema Europeu de Supervisão Financeira (EFSF, o fundo de resgate temporário estabelecido em 2010) entre 2012 e 2015.
Contando ambos os fundos, o recebimento total chegou a 203,77 bilhões de euros, um resgate "sem precedentes na história moderna" em palavras do MEE, com empréstimos a serem pagos em mais de 30 anos em média e taxas de juros "muito favoráveis".
Entre 2010 e 2012, Atenas recebeu 52,9 bilhões de euros em empréstimos bilaterais por parte dos países da zona do euro, lembrou a instituição.
"Hoje podemos terminar com segurança o programa do MEE sem mais resgates na sequência, já que pela primeira vez desde o início de 2010 a Grécia pode se manter de pé sozinha", afirmou no comunicado o presidente do quadro de governantes do MEE, Mario Centeno.
O diretor-gerente do MEE, Klaus Regling, afirmou que a Grécia "é o quinto país após Irlanda, Espanha, Portugal e Chipre a sair de um programa do EFSF ou do MEE".
"Queremos que a Grécia seja outra história de sucesso, que seja um país próspero no qual os investidores confiem", destacou.
Segundo o MEE, os programas de apoio permitiram que a Grécia economizasse cerca de 12 bilhões de euros por ano em manutenção da dívida, o que representa 6,7% do PIB anual.
O órgão garantiu que continuará a cooperar com as autoridades gregas para garantir que pagarão o estipulado. O MEE receberá relatórios regulares de Atenas e se unirá à Comissão Europeia nas missões periódicas como parte da supervisão das reformas do país.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) desembolsou - paralelamente aos apoios bilaterais e do EFSF - um empréstimo de 32,1 bilhões de euros à Grécia, dos quais 21 bilhões já foram devolvidos.
Em comunicado, o MEE classificou como "bem-sucedida" a saída da Grécia do programa, pelo qual se beneficiou de apoio para fazer ajustes macroeconômicos e a recapitalização dos bancos.
O órgão lembrou que não foi necessário o recebimento dos 24,1 bilhões de euros disponíveis dentro do limite de 86 bilhões que o programa contemplava. Grécia coloca assim um ponto final ao pacote de assistência financeira estipulado pelos integrantes do MEE em agosto de 2015.
O país também recebeu 141,8 bilhões de euros em empréstimos do Sistema Europeu de Supervisão Financeira (EFSF, o fundo de resgate temporário estabelecido em 2010) entre 2012 e 2015.
Contando ambos os fundos, o recebimento total chegou a 203,77 bilhões de euros, um resgate "sem precedentes na história moderna" em palavras do MEE, com empréstimos a serem pagos em mais de 30 anos em média e taxas de juros "muito favoráveis".
Entre 2010 e 2012, Atenas recebeu 52,9 bilhões de euros em empréstimos bilaterais por parte dos países da zona do euro, lembrou a instituição.
"Hoje podemos terminar com segurança o programa do MEE sem mais resgates na sequência, já que pela primeira vez desde o início de 2010 a Grécia pode se manter de pé sozinha", afirmou no comunicado o presidente do quadro de governantes do MEE, Mario Centeno.
O diretor-gerente do MEE, Klaus Regling, afirmou que a Grécia "é o quinto país após Irlanda, Espanha, Portugal e Chipre a sair de um programa do EFSF ou do MEE".
"Queremos que a Grécia seja outra história de sucesso, que seja um país próspero no qual os investidores confiem", destacou.
Segundo o MEE, os programas de apoio permitiram que a Grécia economizasse cerca de 12 bilhões de euros por ano em manutenção da dívida, o que representa 6,7% do PIB anual.
O órgão garantiu que continuará a cooperar com as autoridades gregas para garantir que pagarão o estipulado. O MEE receberá relatórios regulares de Atenas e se unirá à Comissão Europeia nas missões periódicas como parte da supervisão das reformas do país.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) desembolsou - paralelamente aos apoios bilaterais e do EFSF - um empréstimo de 32,1 bilhões de euros à Grécia, dos quais 21 bilhões já foram devolvidos.
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