Lira cai 2,1% enquanto Erdogan insiste que Turquia sofre ataques externos
Istambul, 20 ago (EFE).- Como nos últimos dias, a lira voltou a cair forte nesta segunda-feira, se desvalorizando 2,1% no câmbio com o euro em relação à última sexta-feira no primeiro dia de uma semana de feriados na Turquia que fará com que parte dos mercados locais não abra, e enquanto o presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, insiste em denunciar ataques externos contra a economia turca.
Com a queda de hoje, o euro é negociado a 7,05 liras. A desvalorização desta divisa em relação ao dólar foi ainda maior, de 2,3%, com a moeda americana passando a valer 6,15 liras.
Na sexta-feira, as agências de classificação de riscos Moody's e Standard & Poor's rebaixaram a nota sobre a dívida soberana da Turquia e mudaram a perspectiva de "estável" para "negativa", o que indica grandes possibilidades de uma nova redução.
A desconfiança dos investidores sobre a economia turca e a conseguinte crise da lira, que perdeu 25% de seu valor desde o início deste mês, se agravou com a escalada de tensões com os Estados Unidos após Ancara se recusar a colocar em liberdade um pastor americano detido na Turquia há dois anos.
O governo americano, que reivindica a imediata libertação do religioso Andrew Brunson, impôs sanções a dois ministros turcos e duplicou as taxas sobre o aço e o alumínio que os EUA importam da Turquia, e o governo turco adotou medidas similares em relação a produtos americanos.
Por sua vez, Erdogan voltou a alegar hoje que a instabilidade econômica em seu país se deve a ataques externos.
"Os ataques contra a nossa economia não são diferentes dos ataques contra a nossa bandeira ou ao chamado à oração. O propósito é o mesmo: seu objetivo é pôr de joelhos a Turquia e o povo turco", disse Erdogan em discurso por ocasião do início da semana de feriados pela Festa do Sacrifício, celebrada após os 70 dias do Ramadã.
Com a queda de hoje, o euro é negociado a 7,05 liras. A desvalorização desta divisa em relação ao dólar foi ainda maior, de 2,3%, com a moeda americana passando a valer 6,15 liras.
Na sexta-feira, as agências de classificação de riscos Moody's e Standard & Poor's rebaixaram a nota sobre a dívida soberana da Turquia e mudaram a perspectiva de "estável" para "negativa", o que indica grandes possibilidades de uma nova redução.
A desconfiança dos investidores sobre a economia turca e a conseguinte crise da lira, que perdeu 25% de seu valor desde o início deste mês, se agravou com a escalada de tensões com os Estados Unidos após Ancara se recusar a colocar em liberdade um pastor americano detido na Turquia há dois anos.
O governo americano, que reivindica a imediata libertação do religioso Andrew Brunson, impôs sanções a dois ministros turcos e duplicou as taxas sobre o aço e o alumínio que os EUA importam da Turquia, e o governo turco adotou medidas similares em relação a produtos americanos.
Por sua vez, Erdogan voltou a alegar hoje que a instabilidade econômica em seu país se deve a ataques externos.
"Os ataques contra a nossa economia não são diferentes dos ataques contra a nossa bandeira ou ao chamado à oração. O propósito é o mesmo: seu objetivo é pôr de joelhos a Turquia e o povo turco", disse Erdogan em discurso por ocasião do início da semana de feriados pela Festa do Sacrifício, celebrada após os 70 dias do Ramadã.
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