EUA acusam hackers russos de interferir em suas redes de energia
Moscou, 14 set (EFE).- O secretário de Energia dos Estados Unidos, Rick Perry, afirmou nesta sexta-feira que existem provas claras de que hackers russos interferiram no sistema de redes elétricas de seu país.
"Existem provas claras de que essa ingerência aconteceu, e ela é inaceitável", disse Perry em entrevista coletiva em Moscou, onde ontem se reuniu com os ministros de Energia e Finanças da Rússia, Aleksandr Novak e Anton Siluanov, respectivamente.
Durante a reunião com Novak, Perry manifestou a preocupação dos EUA sobre o assunto.
No final de junho deste ano, "The Wall Street Journal" revelou que um grupo de hackers, com apoio de autoridades russas, invadiram sistemas de centrais elétricas dos EUA.
Por outro lado, o secretário americano negou hoje que a oposição do governo de Donald Trump à construção do gasoduto Nord Stream 2 - que permitirá o fornecimento de gás da Rússia até a Alemanha pelo fundo do mar Báltico - esteja motivada pelo interesse dos EUA de vender seu próprio gás aos países da União Europeia (UE).
Perry afirmou que "não é certa" a ideia de que as sanções (com as quais a Casa Branca ameaça a Rússia se o país manter o projeto) visam "unicamente o apoio a nossas próprias exportações de gás à Europa". Essas medidas, de acordo com ele, têm como objetivo garantir a livre concorrência no mercado.
"Estamos muito preocupados com o fato de que dois terços da UE dependam de uma única fonte de energia. As sanções sempre são possíveis, mas o mais importante aqui é a competitividade do mercado", ressaltou.
O Kremlin, por sua vez, considera que os EUA exercem uma concorrência desleal em suas tentativas de enterrar um projeto que tem a participação de várias empresas energéticas europeias.
"Existem provas claras de que essa ingerência aconteceu, e ela é inaceitável", disse Perry em entrevista coletiva em Moscou, onde ontem se reuniu com os ministros de Energia e Finanças da Rússia, Aleksandr Novak e Anton Siluanov, respectivamente.
Durante a reunião com Novak, Perry manifestou a preocupação dos EUA sobre o assunto.
No final de junho deste ano, "The Wall Street Journal" revelou que um grupo de hackers, com apoio de autoridades russas, invadiram sistemas de centrais elétricas dos EUA.
Por outro lado, o secretário americano negou hoje que a oposição do governo de Donald Trump à construção do gasoduto Nord Stream 2 - que permitirá o fornecimento de gás da Rússia até a Alemanha pelo fundo do mar Báltico - esteja motivada pelo interesse dos EUA de vender seu próprio gás aos países da União Europeia (UE).
Perry afirmou que "não é certa" a ideia de que as sanções (com as quais a Casa Branca ameaça a Rússia se o país manter o projeto) visam "unicamente o apoio a nossas próprias exportações de gás à Europa". Essas medidas, de acordo com ele, têm como objetivo garantir a livre concorrência no mercado.
"Estamos muito preocupados com o fato de que dois terços da UE dependam de uma única fonte de energia. As sanções sempre são possíveis, mas o mais importante aqui é a competitividade do mercado", ressaltou.
O Kremlin, por sua vez, considera que os EUA exercem uma concorrência desleal em suas tentativas de enterrar um projeto que tem a participação de várias empresas energéticas europeias.
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