Comissão Europeia fala de "avanço limitado" em negociações com Mercosul
Bruxelas, 17 set (EFE).- A Comissão Europeia (CE) comentou nesta segunda-feira os "progressos limitados" alcançados em alguns setores comerciais durante a última rodada de negociações com os quatro países do Mercosul para fechar um acordo de livre-comércio.
"Só houve progressos limitados em veículos e componentes, indicações geográficas, produtos lácteos e serviços marítimos", informou o porta-voz comunitário Daniel Rosario em entrevista coletiva.
As equipes negociadoras da CE e do Mercosul realizaram uma nova sessão de reuniões na semana passada em Montevidéu.
"O trabalho técnico seguiu em todos os assuntos em um ambiente construtivo", indicou o porta-voz, que afirmou que a CE "segue comprometida com o objetivo de conseguir um acordo ambicioso, equilibrado e mutuamente benéfico com o Mercosul assim que houver todos os elementos necessários".
O porta-voz lembrou que a carta de intenções enviada na semana passada pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, ao Parlamento e ao Conselho (países) da UE, advertia que encerrar as negociações com o Mercosul é uma das principais metas a atingir antes das próximas eleições do Parlamento Europeu, que serão realizadas em maio de 2019.
Rosario descartou, além disso, que as próximas eleições presidenciais no Brasil irão afetar o calendário de negociações entre a UE e o Mercosul.
Após a rodada de negociações da semana passada, o chanceler uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, disse então que o otimismo que tinha há "alguns meses" sobre a concretização de um acordo entre o Mercosul e a UE "já não existe" porque "começam a aparecer temas novos que dificultam as negociações".
O chanceler reconheceu, além disso, que há situações políticas que também fazem as negociações ficarem mais complexas.
"Só houve progressos limitados em veículos e componentes, indicações geográficas, produtos lácteos e serviços marítimos", informou o porta-voz comunitário Daniel Rosario em entrevista coletiva.
As equipes negociadoras da CE e do Mercosul realizaram uma nova sessão de reuniões na semana passada em Montevidéu.
"O trabalho técnico seguiu em todos os assuntos em um ambiente construtivo", indicou o porta-voz, que afirmou que a CE "segue comprometida com o objetivo de conseguir um acordo ambicioso, equilibrado e mutuamente benéfico com o Mercosul assim que houver todos os elementos necessários".
O porta-voz lembrou que a carta de intenções enviada na semana passada pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, ao Parlamento e ao Conselho (países) da UE, advertia que encerrar as negociações com o Mercosul é uma das principais metas a atingir antes das próximas eleições do Parlamento Europeu, que serão realizadas em maio de 2019.
Rosario descartou, além disso, que as próximas eleições presidenciais no Brasil irão afetar o calendário de negociações entre a UE e o Mercosul.
Após a rodada de negociações da semana passada, o chanceler uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, disse então que o otimismo que tinha há "alguns meses" sobre a concretização de um acordo entre o Mercosul e a UE "já não existe" porque "começam a aparecer temas novos que dificultam as negociações".
O chanceler reconheceu, além disso, que há situações políticas que também fazem as negociações ficarem mais complexas.
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