Pobreza extrema atinge menor nível da história, diz Banco Mundial
Washington, 19 set (EFE).- O número de pessoas que vivem em pobreza extrema, com menos de US$ 1,9 (menos de R$ 8) por dia, caiu de 804 milhões em 2013 para 736 milhões em 2015, o que ainda equivale a 10% da população global, afirmou nesta quarta-feira (19) o Banco Mundial.
"Nos últimos 25 anos, mais de 1 bilhão de pessoas saíram da extrema pobreza. A taxa de pobreza global é agora a mais baixa que temos registro. Esta é uma das maiores conquistas humanas de nossos tempos", disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim.
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Por regiões, a África Subsaariana segue concentrando as maiores taxas de pobreza extrema, com 413 milhões de pessoas, o que representa 41% da população na região. Na sequência, vem o Sudeste da Ásia, com 12%, o equivalente a 216 milhões de pessoas.
Na América Latina e no Caribe, o número também caiu: de 28 milhões de pessoas (4,6%) em 2013 para 26 milhões em 2015 (4,1%).
O relatório do Banco Mundial alerta, no entanto, que o ritmo da queda nos níveis de pobreza global diminuiu nos últimos anos.
Entre 1990 e 2015, a taxa de pobreza registrou queda de pelo menos um ponto percentual por ano, de quase 36% para 10%. No entanto, só reduziu um ponto percentual nos últimos dois anos, segundo a instituição.
Cerca de metade dos países do mundo têm taxas de pobreza abaixo de 3%. No entanto, Kim afirmou que não será possível estabelecer a taxa globalmente até 2030, uma meta proposta pelo Banco Mundial.
"Se quisermos atingir essa meta, precisamos de muito mais investimento, especialmente no capital humano, para ajudar a promover o crescimento inclusivo para conseguir incluir os pobres", afirmou Kim.
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