Equipe da ONU para Palestina apoia greve contra corte de verba dos EUA
Gaza, 24 set (EFE).- Os funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) em Gaza apoiaram nesta segunda-feira uma greve contra as demissões de empregados e a redução dos serviços humanitários por causa da decisão americana de cortar o financiamento à instituição.
Em portas de escolas, hospitais e outras instalações estavam cartazes com a frase "Greve geral em protesto pela demissão de trabalhadores da UNRWA e pela redução de seus programas". De acordo com os sindicatos, cerca de 13 mil pessoas foram dispensadas e apenas os serviços de emergência foram mantidos.
A UNRWA enfrenta uma diminuição drástica em seu orçamento após a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de cancelar mais de US$ 200 milhões em ajudas e, segundo seus próprios dados, combater um déficit de US$ 446 milhões.
O diretor do sindicato da agência, Youssef Hamduna, qualificou a decisão americana de "injusta" e afirmou que a greve "é um direito" dos trabalhadores e "uma mensagem de advertência sobre o grande risco que existe para os funcionários da organização".
Por sua vez, Mohammed Balusha, professor da UNRWA, disse que em uma das escolas da cidade de Gaza os trabalhadores se sentem "inseguros" e temem o futuro. Ele pediu que os Estados árabes e a ONU encontrem uma forma de resolver a crise orçamentária para que todos os serviços sejam mantidos.
Os doadores árabes e internacionais devem se reunir em Nova York, nos Estados Unidos, paralelamente ao próximo encontro da Assembleia Geral da ONU para abordar a situação.
"Esta reunião é muito importante. A UNRWA precisa de novos compromissos financeiros para superar as dificuldades", disse Adnan Abu Hasna, assessor de imprensa da agência em Gaza.
A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina foi criada em 1949 e atualmente presta serviços, principalmente médicos e educacionais, a milhares dos 5 milhões de refugiados palestinos que estão na Palestina, na Jordânia, na Síria e no Líbano.
Em portas de escolas, hospitais e outras instalações estavam cartazes com a frase "Greve geral em protesto pela demissão de trabalhadores da UNRWA e pela redução de seus programas". De acordo com os sindicatos, cerca de 13 mil pessoas foram dispensadas e apenas os serviços de emergência foram mantidos.
A UNRWA enfrenta uma diminuição drástica em seu orçamento após a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de cancelar mais de US$ 200 milhões em ajudas e, segundo seus próprios dados, combater um déficit de US$ 446 milhões.
O diretor do sindicato da agência, Youssef Hamduna, qualificou a decisão americana de "injusta" e afirmou que a greve "é um direito" dos trabalhadores e "uma mensagem de advertência sobre o grande risco que existe para os funcionários da organização".
Por sua vez, Mohammed Balusha, professor da UNRWA, disse que em uma das escolas da cidade de Gaza os trabalhadores se sentem "inseguros" e temem o futuro. Ele pediu que os Estados árabes e a ONU encontrem uma forma de resolver a crise orçamentária para que todos os serviços sejam mantidos.
Os doadores árabes e internacionais devem se reunir em Nova York, nos Estados Unidos, paralelamente ao próximo encontro da Assembleia Geral da ONU para abordar a situação.
"Esta reunião é muito importante. A UNRWA precisa de novos compromissos financeiros para superar as dificuldades", disse Adnan Abu Hasna, assessor de imprensa da agência em Gaza.
A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina foi criada em 1949 e atualmente presta serviços, principalmente médicos e educacionais, a milhares dos 5 milhões de refugiados palestinos que estão na Palestina, na Jordânia, na Síria e no Líbano.
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