Trump e Abe lançam negociação formal para discutir acordo comercial
Nova York, 26 set (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anunciaram nesta quarta-feira o início de uma negociação sobre um acordo comercial, um novo capítulo da ofensiva protecionista lançada pela Casa Branca contra alguns dos principais aliados do governo americano.
"Hoje acertamos começar negociações comerciais entre os EUA e o Japão. Isso é algo que, por várias razões, o Japão se negou a fazer durante anos e que agora estão dispostos. Estamos muito contentes com isso", afirmou Trump antes de uma reunião com Abe em Nova York, às margens da Assembleia Geral da ONU.
Repetindo uma estratégia adotada nas negociações com a China, Trump tem se queixado do déficit comercial americano com o Japão, que foi de US$ 68,8 bilhões em 2017, um valor que caiu em relação ao registrado dez anos antes, de US$ 84,3 bilhões.
O presidente americano já tinha antecipado no início deste mês que começaria a negociar com o Japão em breve para firmar um acordo comercial. Antes do encontro de hoje, representantes dos dois países já tinham se encontrado em Washington para começar a dialogar.
Em um comunicado conjunto divulgado hoje, Trump e Abe anunciou o início de negociações sobre um acordo comercial de bens e serviços. Assim que houver consenso nesses pontos, os dois países passarão a dialogar sobre um pacto na área de investimentos.
Os EUA colocaram como condição no acordo uma proteção para ampliar a produção de automóveis no país e criar mais empregos nas empresas americanas. Já o Japão exigiu respeito aos produtos agrícolas e aos parâmetros de acesso a mercados estabelecidos em tratados anteriores entre os dois países.
EUA e Japão também conversarão sobre a reforma da Organização Mundial de Comércio (OMC) e sobre o ambiente eletrônico, com o objetivo de "proteger as empresas de políticas não orientadas ao mercado por parte de terceiros países", uma clara crítica à China.
No início do encontro com Abe, Trump também mostrou um envelope com uma carta que recebeu do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. O presidente americano descreveu a mensagem como "extraordinária", apesar de ter revelado que ainda não leu o que Kim escreveu.
Abe elogiou a sólida coordenação com o governo americano no processo de tentar desnuclearizar a Coreia do Norte.
"Hoje acertamos começar negociações comerciais entre os EUA e o Japão. Isso é algo que, por várias razões, o Japão se negou a fazer durante anos e que agora estão dispostos. Estamos muito contentes com isso", afirmou Trump antes de uma reunião com Abe em Nova York, às margens da Assembleia Geral da ONU.
Repetindo uma estratégia adotada nas negociações com a China, Trump tem se queixado do déficit comercial americano com o Japão, que foi de US$ 68,8 bilhões em 2017, um valor que caiu em relação ao registrado dez anos antes, de US$ 84,3 bilhões.
O presidente americano já tinha antecipado no início deste mês que começaria a negociar com o Japão em breve para firmar um acordo comercial. Antes do encontro de hoje, representantes dos dois países já tinham se encontrado em Washington para começar a dialogar.
Em um comunicado conjunto divulgado hoje, Trump e Abe anunciou o início de negociações sobre um acordo comercial de bens e serviços. Assim que houver consenso nesses pontos, os dois países passarão a dialogar sobre um pacto na área de investimentos.
Os EUA colocaram como condição no acordo uma proteção para ampliar a produção de automóveis no país e criar mais empregos nas empresas americanas. Já o Japão exigiu respeito aos produtos agrícolas e aos parâmetros de acesso a mercados estabelecidos em tratados anteriores entre os dois países.
EUA e Japão também conversarão sobre a reforma da Organização Mundial de Comércio (OMC) e sobre o ambiente eletrônico, com o objetivo de "proteger as empresas de políticas não orientadas ao mercado por parte de terceiros países", uma clara crítica à China.
No início do encontro com Abe, Trump também mostrou um envelope com uma carta que recebeu do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. O presidente americano descreveu a mensagem como "extraordinária", apesar de ter revelado que ainda não leu o que Kim escreveu.
Abe elogiou a sólida coordenação com o governo americano no processo de tentar desnuclearizar a Coreia do Norte.
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