Moody's melhora nota da dívida de Portugal
Lisboa, 12 out (EFE).- A agência de classificação de riscos Moody's melhorou nesta sexta-feira em um grau a nota da dívida soberana de Portugal, de "Ba1" para "Baa3", o que fez os títulos do país perderem o nível "lixo", como já tinham feito as agências Fitch e Standard & Poor's (S&P).
A Moody's, que colocou a dívida portuguesa com perspectiva "estável", disse em comunicado que sua decisão se deve principalmente à tendência de diminuição sustentável da dívida pública, "com riscos limitados de que seja revertida".
A agência espera que a dívida pública caia para 116% do PIB em 2021 - fechou 2017 em 124,7% - e considera que sua tendência de redução será mantida "relativamente robusta" em relação a riscos mais prováveis, incluindo um aumento das taxas de juros.
Também foi destacada a "significativa melhora fiscal" nos últimos anos - com um déficit que tem se mantido desde 2016 em 3% ou abaixo - e os progressos na reestruturação de alguns dos bancos com mais problemas.
"A recuperação dos gastos com investimentos, o reequilíbrio da economia para o comércio e a melhora da estabilidade política e bancária elevaram o crescimento potencial em Portugal a cerca de 1,5%, mais forte que nos últimos anos (0,3% entre 2010 e 2017)", disse a agência.
A Moody's foi a primeira das três grandes agências de classificação de risco que colocou a dívida portuguesa em grau especulativo, em julho de 2011, e foi a última a voltar a recomendar investimento em seus títulos.
A Moody's, que colocou a dívida portuguesa com perspectiva "estável", disse em comunicado que sua decisão se deve principalmente à tendência de diminuição sustentável da dívida pública, "com riscos limitados de que seja revertida".
A agência espera que a dívida pública caia para 116% do PIB em 2021 - fechou 2017 em 124,7% - e considera que sua tendência de redução será mantida "relativamente robusta" em relação a riscos mais prováveis, incluindo um aumento das taxas de juros.
Também foi destacada a "significativa melhora fiscal" nos últimos anos - com um déficit que tem se mantido desde 2016 em 3% ou abaixo - e os progressos na reestruturação de alguns dos bancos com mais problemas.
"A recuperação dos gastos com investimentos, o reequilíbrio da economia para o comércio e a melhora da estabilidade política e bancária elevaram o crescimento potencial em Portugal a cerca de 1,5%, mais forte que nos últimos anos (0,3% entre 2010 e 2017)", disse a agência.
A Moody's foi a primeira das três grandes agências de classificação de risco que colocou a dívida portuguesa em grau especulativo, em julho de 2011, e foi a última a voltar a recomendar investimento em seus títulos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.