Fórum saudita começa com lembrança de jornalista morto na Turquia
Riad, 23 out (EFE).- A Iniciativa de Investimento Futuro (FII, sigla em inglês) ou "Davos do deserto", principal fórum econômico da Arábia Saudita, começou nesta terça-feira com uma lembrança ao jornalista Jamal Khashoggi, morto no consulado saudita em Istambul (Turquia), no último dia 2.
A diretora-executiva da companhia financeira Olayan e membro do Conselho Consultivo do FII, Lubna Olayan, começou a sessão inaugural do fórum lembrando a "terrível" morte de Khashoggi e sublinhando que "com o apoio do governo, a verdade surgirá".
"É natural que nossa mente se concentre na morte de Khashoggi, um escritor e cidadão saudita", disse Lubna, no início de seu discurso.
A empresária saudita se dirigiu ao público falando em inglês, garantindo que o fato ocorrido com Khashoggi é "alheio" à cultura "e DNA" da Arábia Saudita e previu que o país "ficará mais forte ao lidar com a crise" e terá "um futuro mais brilhante".
O fórum foi alvo de um boicote de patrocinadores e de uma retirada em massa de personalidades do mundo da política e negócios, como consequência da morte do jornalista.
O FII, que celebra sua segunda edição, é organizado pelo Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita, presidido pelo príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman.
Segundo o jornal turco "Yeni Safak", muito próximo ao governo, um dos sauditas que estava no consulado em Istambul quando Khashoggi foi morto, entrou em contato quatro vezes com o escritório do príncipe Mohammed no dia 2 deste mês.
Em um primeiro momento, o governo de Riad afirmou que o jornalista tinha saído vivo do consulado, negando as informações de que ele havia sido assassinado no local.
No entanto, no último sábado, a Promotoria da Arábia Saudita assumiu que Khashoggi morreu em uma briga dentro do consulado e abriu investigações contra 18 suspeitos.
A diretora-executiva da companhia financeira Olayan e membro do Conselho Consultivo do FII, Lubna Olayan, começou a sessão inaugural do fórum lembrando a "terrível" morte de Khashoggi e sublinhando que "com o apoio do governo, a verdade surgirá".
"É natural que nossa mente se concentre na morte de Khashoggi, um escritor e cidadão saudita", disse Lubna, no início de seu discurso.
A empresária saudita se dirigiu ao público falando em inglês, garantindo que o fato ocorrido com Khashoggi é "alheio" à cultura "e DNA" da Arábia Saudita e previu que o país "ficará mais forte ao lidar com a crise" e terá "um futuro mais brilhante".
O fórum foi alvo de um boicote de patrocinadores e de uma retirada em massa de personalidades do mundo da política e negócios, como consequência da morte do jornalista.
O FII, que celebra sua segunda edição, é organizado pelo Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita, presidido pelo príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman.
Segundo o jornal turco "Yeni Safak", muito próximo ao governo, um dos sauditas que estava no consulado em Istambul quando Khashoggi foi morto, entrou em contato quatro vezes com o escritório do príncipe Mohammed no dia 2 deste mês.
Em um primeiro momento, o governo de Riad afirmou que o jornalista tinha saído vivo do consulado, negando as informações de que ele havia sido assassinado no local.
No entanto, no último sábado, a Promotoria da Arábia Saudita assumiu que Khashoggi morreu em uma briga dentro do consulado e abriu investigações contra 18 suspeitos.
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